Saturday, January 09, 2010

The Imaginarium of Dr. Parnassus


Starring: Heath Ledger, Johnny Depp, Jude Law, Colin Farrell, Christopher Plummer
Directed by: Terry Gilliam

Existe dois condimentos que tornam este filme particularmente especial, desde logo o facto de ser o ultimo filme da carreira do malogrado Heath Ledger, o filme durante a sua rodagem, viria a acontecer a tragica morte do jovem actor, sendo que o seu papel teve de ser terminado por outros actores num atalho efectuado pelo seu realizador. O segundo aspecto e que sempre que Gilliam, lança um novo filme, a nossa capacidade para ficarmos surpreendidos tem que ser posta em causa, porque a mente de Gilliam nunca foi ou sera natural, dai que o fantastico e o absurdo muitas vezes se ligue na sua obra. Em termos comerciais o filme com algum naturalidade nao teve muita visibilidade nao conseguindo aproveitar o markting que poderia advir da morte de Ledger, criticamente e apesar de valorizaçoes positivas nao foi suficiente, talvez pelo seu caracter demasiado particular, de se colocar nos fron runners para os diferentes premios atribuidos no final inicio de ano
O primeiro aspecto que temos desde logo avaliar e que e uma obra que encaixa na perfeiçao na filmiografia do realizador em termos de caracteristicas de base, primeiro pela base creativa que conjuga um paralelismo de mundos reais e imaginarios, pelo caracter estetico de excelencia que imprime aos seus filmes, mas acima de tudo por alguma incapacidade de simplificar em arterias que tornariam o filme mais excelente e menos confuso. E no aspecto narrativo que gilliam tem grandes dificuldades em fazer resultar na plenitude os seus filmes, com emarenhamentos sucessivos, conflitos desnecessariou, ou mesmo uma mitologia pouco elaborada.
Mesmo assim e indiscutivel que estamos perante uma das obras de arte do ano, principalmente em termos de conceito, e valor estetico, a determinado ponto estamos hipnotizados com a riqueza das imagens e dos mundos criados no filme, na força do conceito, pena e que a narrativa nao aguente os impulsos de alguns bons momentos que parece catapultar o filme para um desfecho que se previa algo mais forte do que aquele que nos e apresentado
O filme fala de uma atração de feiras ou espaços publicos controlado por um particular idoso, que apos ter efectuado um acordo com o diabo permite que as pessoas atraves de um espelho tenham contacto com o produto do seu imaginario, neste meio surge a historia de amor de um pariticular desconhecido pela filha do protagonista
O argumento tem a força de ser na sua base e ideologia extremamente original interessante, contudo perde na complexidade na quase filosofia que tenta impregar fugindo a simplicidade que seria a melhor via para fazer resultar na plenitude este tipo de guiao.
A realizaçao de Gilliam e de excelencia, o realizador consegue colocar caracter estetico nao so nos mundos imaginarios, mas tambem na forma como conjuga na parte do mundo real do fillme a nivel estetico um dos filmes do ano, numa realizaçao que vem provar que com outra mente a capacidade de gilliam seria extremamente mais valorizada
Em termos de cast, estamos sem duvida num ano de eleiçao para o veterano Plummer, mais uma vez oferece um papel dificil, intenso de uma disponibilidade fisica particular para a sua idade e que vem a enriquecer o filme. Quanto a personagem mais mediatica efectuada por quatro actores, nota-se desde sempre que na sua base esteve Ledger em mais um papel de qualidade que vem comprovar a falta que este tras ao cinema, na sua substruiçao acaba por ser Farrel que mais se destaca provavelmente por que lhe coube em sorte a parte mais emocionante do filme

O melhor - A ideologia estetica do filme

O pior - A forma com que que Gilliam quer complexificar a narrativa dos filmes quando se exige simplicidade

Avaliação - B-

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