Sunday, December 13, 2009

The Box


Starring: Cameron Diaz, James Marsden, Frank Langella, James Rebhorn, Holmes Osborne
Directed by: Richard Kelly

Se existe um ponto que nao podemos acusar este peculiar realizador, e de que os seus filmes não sao originais, e de que este nao imprime nos mesmos o seu cunho de autor, alias os seus filmes tem uma dinamica quase tao filosofica que indepentemente de se gostar ou nao dos seus filmes, eles sao daqueles que nunca se esquecem. Este the box teve uma recepçao como a maioria dos filmes do realizador dividida, por entre aqueles que gostam da irreverencia do realizador e os outros que acham obras de um egocentrismo puro sem grande conteudo interno, em termos de box office, apesar de ser o seu maior sucesso e uma vez que os outros quase nada fizeram, nao e por si so grande pernuncio.
The Box e um filme curioso, primeiro porque a forma como se introduz para alem de original e curioso, consegue empolgar o espectador, que este questione o porque de tudo, contudo na fase de desenvolvimento do seu conteudo sofre diversos reves, o filme fica lento , penoso, confuso em alguns pontos, ate que baralha por completo o que se espera do filme, e perca o vigor e o ritmo inicialmente assumido. No final reage e consegue demonstrar tudo o que quer num final, forte moralmente intenso que consegue fazer reflectir sobre a dinamica moral das personagens.
O filme sofre sim na sua criaçao, mas o aspecto visual e forte, o transportar a narrativa para os anos 70, acaba por se tornar uma opçao tirunfal, o esquizoidismo dos protagonistas acba por tornar-se menos forte, e acima de tudo porque muito deles nao traz nada de novo para o filme, bem como a introduçao de alguma paranormalidade que tb pouco ou nada enriquece o filme, levando para conteudos que nao saop bem potenciados
O argumento fala-nos de um casal, bem envolvido na vida que recebe a visita de um peculiar sujeito que lhes oferece uma caixa, nesta caixa existe um botao, que caso eles pulsem ira falecer uma pessoa mas enriquecerá 10000000 dolares. Contudo isto e o inicio de uma viagem aluciante
O argumento e forte nao so em termos morais, implementaçao das personagens, e acima de tudo na criaçao mitologica da fgura central do filme, perde na potencializaçao do filme, no excesso de silencio e pouco envolvencia de dialogos.
A realizaçao de Kelly e excelente, com um contexto estetico de primeira ordem, conjuga a cada momento diversos prismas de observação, nao se limita a realizar e oferece o seu toque ao seu filme, um realizador que com filmes mais generalistas podera conseguir a unanimidade critica
O cast e arriscado o que tambem ja se torna frequente no realizador, por um lado Diaz, num registo diferente mais exigente, e que acaba por se tornar bastante sofrivel para actriz, nao consegue convencer caindo facilmente nas sequencias mais exigentes num overacting, Madsen acaba por ter os mesmos problemas embora contorne melhor as situaçoes, com uma serie de recursos expressivos, nao de primeira linha, mas tabua de emergencia em algumas situaçoes. Todos os louvores para a presença por si so de um temivel Langella

O melhor - A arte creativa de Kelly

O pior - As opçoes narrativas e o embroglio explicativo

Avaliação -B-

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