Tuesday, December 08, 2009

Taking Woodstock


Starring: Demetri Martin, Dan Fogler, Henry Goodman, Eugene Levy, Jeffrey Dean Morgan
Directed by: Ang Lee

Reunir um dos melhores realizadores da actualidade com um dos factos que marcou o seculo 20, deveria a prior se tornar por si so um dos acontecimentos cinematograficos do ano. Dai que se estranhou o pouco ruido em torno deste titulo, no seu lançamento em diversos festivais, seria o filme uma desilusão, ou as expectativas demasiado elevadas. O mais surpreendente de tudo foi que nem as criticas negativas chagavam. Resultado final comercialmente um filme pouco rentavel, se bem que nao e novidade na carreira do famoso realizador, e por outro lado criticamente aldo desprezado, ja que as criticas foram envergonhadas em torno do filme
Este taking woodstock tem nos seus primeiros momentos a promessa de que seria um grande filme em todos os pontos, a introduçao, as interpretaçoes, ou mesmo o proprio conceito faziam antever um registo cinematografico ao mesmo tempo original, narrativamente bem composto e acima de tudo engraçado. Contudo parece que a partir deste momento a força acaba por ruir e o filme segue quase em formato documentario ate ao final, sem força, sem sensibilidade ou qualquer registo emocional patente. E isso torna o filme fragil nos seus propositos, que a determinado ponto parecem querer ser mais descritivo do que propriamente narrativo.
Nao e um filme brilhante acima de tudo porque as personagens nao o são, mesmo as centrais que iniciam com algum brilho a sua volta perdem-no com o decorrer do tempo, e isso nao permite que o filme atinja outros niveis.
O filme fala sobre um jovem, mayor de uma aldeia no interior dos EUA, creativo, que consegue levar para a cidade um festival que iria por se tornar o maior fenomeno musical nos EUA de sempre, ou seja Woodstock.
O argumento e curioso, original na sua base e poderia facilmente entrar num bom filme, se nao esgotasse os trunfos todos nos primeiros minutos e nao se tornasse repetitivo com o evoluir de si proprio, perde tambem por pouco trabalho quer nos dialogos das personagens mas acima de tudo na falta de força das mesmas
Ang Lee e um realizador de eleiçao e isso acaba por se denotar no filme, o recrear do ambiente em torno do festival, ou mesmo a dualidade antes depois sao muito potenciados por uma realizaçao eficaz, cujo unico senao e a pouca força de uma historia pouco elaborada
Mais uma vez estamos perante um cast de desconhecidos, que tanto lee gosta de apostar e no seu protagonismo o filme parece perder algum poderia com a escolha principal, pela falta de garra e carisma, que ganha com a excelente prestaçao de Stauton, com uma força interior de uma personagem que e a bagagem sentimental do filme. Tudo o restante e acessorio ou so forte pela curiosidade

O melhor - Os dez primeiros minutos de Stauton

O pior - Tornar-se a cada minuto que passa mais descritivo do que narrativo

Avaliação - C+

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