Thursday, December 24, 2009

Avatar


Starring: Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Stephen Lang, Michelle Rodriguez
Directed by: James Cameron

Avatar e o acontecimento cinematográfico do ano, o regresso de Cameron pos Titanic, deixava a expectativa apoderar-se de todos os amantes do cinema ainda para mais num projecto novamente megalómano. O regresso surgia novamente com todos os meios possíveis e imaginários, novamente batendo todos os records em custos de produção o filme foi rapidamente um dos maiores mistérios do ano. E os primeiros resultados apontam novamente para mais um sucesso estrondoso de Cameros, principalmente num prisma critico, onde as primeiras valorizações tem sido muito positivas, mas também comercial, onde apesar de não bater records de bilheteira, os consistentes resultados especialmente por todo o mundo, tornam-no com toda a certeza um dos filmes mais vistos do ano.

Avatar e mais do que um grande filme, uma mega produção com a capacidade de debruçar com um ponto de vista metafórico, num tema extremamente actual em todas as dimensões. Desde logo pela pertinência de um tema informaticamente forte, bem conjugado com o cinema de acção de Cameron, todo ele realizado em formato 3D, com uma capacidade de impressionar o espectador de inicio ao fim, ou seja em termos produtivos esta próximo do Olimpo, com uma força pouco reconhecida.

O seu ponto mais débil, está no facto de exagerar um pouco na duração e acima de tudo na tentativa de rentabilizar ao máximo um produto, que a determinado tempo percebe-se que não tem mais nada a oferecer, isso faz com que no fim o filme se torne algo moroso, e extremamente preso a força dos efeitos especiais.

Contudo e indiscutível o valor como um todo do filme, não so no plano da inovação, como de um filme forte em termos de moratória.

O filme fala sobre uma luta entre a espécie humana, e umas estranhas criaturas em volta de um território com um grande valor cientifico, para conquistar este objectivo são criados uma serie de avatares, controlados pela mente humana em interaçao directa com aquele povo, ate que o total controle e perdido.

O argumento está longe de ser o ponto mais fundamental do filme, apesar da ideologia ser forte, e da linhagem narrativa bem conseguida, o filme perde pela utilização massiva de alguns chavões épicos, que de alguma forma perde na forma como estes não conseguem dar maturidade ao argumento do filme

A realização é extremamente forte, algo de indiscritivel, não so em termos de realização a 2D, e essencilamente na sua transposição para 3d, é daqueles filmes que são um objecto estético de referencia, único em quase todas as suas dimensões.

O cast tem na sua essência uma serie de actores de segundo plano, mas no caso de Warrington, já o podemos considerar um actor de referencia em termos de carisma, com o mesmo nível e força da sua interpretação que já tinha demonstrado em TERMINATOR, Saldanha num papel de caracterização imponente também aparece a em boa dinâmica.

O melhor – A versão 3D

O pior – Algo longo

Avaliação - B

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