Friday, October 09, 2009

Gamer

Crank lançou uma noca moda no cinema contemporaneo, que e a capacidade de efectuar filmes sem um guiao aparente e acima de tudo ventilado por toda a força de um conceito apenas, que desafia qualquer contacto com a logica. Dos mesmos criadores deste peculiar filme surge no final do verao deste ano uma nova aposta, sob a forma de jogo de computador in your face real. Contudo os resultados foram visivelmente mais desastrosos, nao so do ponto de vista critica, onde nao teve a aceitaçao do primoridio, nem tao pouco do ponto de vista comercial onde ficou longe dos resultados obtidos por Crank Principalmente o primeiro.
Gamer te uma permissa de base bem mais bem construida e vermosivel do que crank, quase numa satira a uma dimensao cada vez menos escropulosa da comunicaçao social, e a vertente voyorista de cada um de nos, contudo nao consegue potenciar e concretizar quase nunca esta ideia num bom filme, ou pelo menos num filme com a intensidade suficiente para o tornar por si so interessante. Tendo por diversas vezes que recorrer as sequencias de acçao interminaveis para colocar pontos finais em vazios creativos, ou becos sem saida de uma historia ou premissa demasiado complexa para um filme a partida tao simples
Este ponto sofre ainda mais dificuldades com a ambiçao do proprio filme, que quer quase colocar em causo uma idologia politica num filme de acçao unica, esta dualidade acaba por que o filme a determinado ponto tenha de decidir a sua genese e eis que aposta quase sempre pela segunda, para baixa qualidade dos prossupostos interessantissimos que o filme reune a sua volta
O filme centra-se numa nova era dos videos jogos, onde controlamos pessoas reais, condenados, cuja a unica forma de sairem da cadeia e nada mais nada menos do que chegar ao fim do jogo, aqui temos o lider de todo o conceito, contra os seus principais actores, e um grupo de rebeldes.
O argumento tem uma boa ideia de base, contudo nunca tem a força nem a qualidade para a tornar madura e reunir um filme forte nesta dinamica, permite limitar-se mesmo a este ideia sem qualquer tipo de contruçao a sua volta, nem em termos de personagens, tipicos figurantes ou dialogos com mais de tres frases.
Em termos de realizaçao temos arrojo, e intensidade mas falta brilhantismo, demasiado movimento, nem sempre e uma opçao singular em termos de realizaçao e nem sempre funciona, principalmente quando se descuida a componente estetica.
O cast apesar de bem recheado e muito pouco posto a prova, Butler tem um papel unidimensional, onde apenas o seu vigor fisico e testado, sendo um passo atras numa carreira que vinha adquirindo uma versatilidade ate a pouco desconhecida. Valleta no papel de femme fatal silenciosa, o que melhor encaixa nas suas caracteristicas, e acima de tudo Hall, como uma agradavel surpresa num vilao com carisma, um pouco a semelhança do lado mais negro do seu Dexter

O melhor – A ideia de base de um filme com uma premissa inteligente

O pior – A perguiça de tentar trabalhar na ideia em vez de body count

Avaliação - C

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