Sunday, January 28, 2007


Arthur and the Invisibles - Artur e os Minieus.



Enganem-se todos aqueles que pensaram que a animação nao poderia chegar aos grandes produtores europeus. Este ano a aposta de animação para o final do ano, vinha de um Frances talves o frances mais conhecido de todos os produtores e realizadores.ç Luc Besson.

Depois do sucesso comercial de 5 elemento, Besson ja fez incrussões por alguns niveis no contexto de realizador, ja tenou o Epico com Joana de Arc, um filme onde o realizador parece nao ter conseguido excluir emoções pessoais conduzindo a um filme algo repudiado pelos espectadores e critica. E agora vira-se para a animação, conjugando figuras reais com um mundo paralelo de minimeus digitalmente construidos. Com uma maquina de markting de niveis hollywoodescos prespectivou-se resultados estrondosos principalmente na europa. Pois bem, nem de perto nem de longe as expectativas foram cumpridas. A nivel de distribuição o filme teve sucesso, mas a europa ficou indiferente, e os EUA negaram o filme com resultados desastrosos. A aliar a tudo isto temos o facto de a nivel critico também aqui o filme ser um desastre completo com algumas das criticas mais desfavoraveis que há memoria no que diz respeito a um filme de animação.

Mas desde já parece-me haver algum exagero neste recepção, ja que me parece que por um lado ja assistimos a titulos de animação bem piores este ano, e que acabaram por ser mais poupados, e por outro e ja tradicional a moda dos criticos americanos negarem filmes produzidos pelos europeus principalmente em terrenos que eles consideram seus.

O filme é ambicioso, em demasia para o seu conteudo, tentando contar a historia de Artur um jovem entregue aos cuidados da avó que tenta encontrar um tesouro que possa soldar as dividas desta apos o desaparecimento do seu avo. Nesta tentativa o menor tem que entrar dentro do mundo nos minimeus e aqui a animação começa, numa conjugação de um mundo real e um mundo animado.

E se nos parece que Besson no mundo real acaba por dar bases para um filme interessante fortificando as personagens e as relações entre elas, no conteudo da animação o filme enfraquesse consideravelmente,, sendo notoria a desadaptação de besson ao genero. O filme fica mais confuso, muito mal caracterizado espacialmente, as relações começam a ser definidas de forma instantanea, numa produção desajeitada, com bonecos com pouco ou quase nenhum nivel estetico. Também nos parecendo gritante a falta de pedagogia de um filme de animação, conteudo que deverá sempre transmitir mais de que uma historia e uma moral.

A ligação final também nos parece algo mal construida se bem que previsivel. Mesmo assim parece-nos importante valorizar o empenho e o risco adoptado por um filme produzido na europa e que tenta combater em todas as linhas a falta de qualidade da maioria das obras de animação deste ano, pena e que esta também esteja longe da qualidade desejada.

A produção e extremamente limitada, aos poucos o que pensamos estar bem, vai pondo a descoberto falhas quase gritantes no que diz respeito ao actual estado da animação. Parece-nos que com a ambição do filme a produção deveria estar mais elaborada e actualizada.

A realização de Besson e competente principalmente nas imagens reais parecendo ter bastante mais dificuldade na animação, contudo e notorio promenores interessantes, principalmente na noite passada da flor.

O argumento do filme, e apesar de pensarmos que o livro será extremamente mais interessante e mais elaborado. Parece-nos que para o filme vai ao consumo minimo, nao entrando em grandes riscos, se bem que estes poderiam conduzir a um filme bastante mais interessantes. Contudo de ressalvar alguns promenores humoristicos de classe, principalmente o madley musical interessante.

O cast parece-nos positivo quer na escolha de vozes quer nos protagonistas reais. Aqui Besson minimizou os riscos esolhendo o actor jovem do momento, já que Higmore consegue unir carisma para assumir o protagonismo do filme, e qualidade interpretativa para o fazer com grande nivel. Também Mia Farrow parece-nos em boa forma, onde a ligação com Higmore acaba por ser extremamente densa emocionalmente e conseguem transmitir isto no filme.

Enfim, a animação num novo capitulo, arriscado, mas pouco surpreendente.


O melhor - Promenores humoristicos do argumento do filme extremamente interessantes.


O pior - O nivel produtivo, muito fraquinho para um filme tão ambicioso


Avaliação - C+

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