Thursday, October 05, 2006
Art School Confidential
Starring:
Max Minghella, Sophia Myles, John Malkovich, Jim Broadbent, Matt Keeslar
Directed by:
Terry Zwigoff
Terry Zwigof, e o escritor de comics contemporaneo Daniel Clownes espantaram meio mundo cinematografico com o seu culto indie "Ghost World", o filme foi um sucesso critico e apartir dai a atenção virou para estes dois rostos da arte independente e revolucionaria em cada um dos campos em que se movimenta. Contudo de Clownes continuo o passeio pela gloria com a sua saga de adolescentes esquizoides ao quadradinhos, Zwigoff nunca mais conseguiu repetir o exito de ghost world, apesar de Bad Santa ter sido bem recebido, ao ser demasiado politcamente incorreto retirou muito mediatismo ao filme. Dai que tenha optado por regressar as adaptações de Clownes neste Art SChool Confidential, apresentado em diversos festivais o filme teve longe de uma recepção critica calorosa, contudo na minha opinão Zwigof consegue ir bem mais longe em todos os aspectos do que o sobrevalorizado ghost world, sendo vitimo do facto de muitas vezes os criticos de qualquer obra de arte não gostarem se serem parodiados e ridicularizado na sua essencia ou seja na sua opnião. O espirito independente esta presente ao longo de todo um filme, que nos transporta para uma escola de arte, onde a tentativa de ser marcante e mais diferente do que o outro chega a limites do absurdo, numa satira aos pseudo artistas que caminham e deambulam por todas as cidades. posteriormete a satira continua na busca da fama, sendo um filme com uma parodia social muito interessante tornando se numa das obras mais singulares do ano. O filme acaba por ser uma comedia que no fundo se torna num drama social, parodiando a tentativa da diferença por ela propria e o pseudo intelectualismo irritante daqueles que se pensam como superiores relativamente a todos os outros.
O filme contrpoem um ritmo de comedia com toques de dramas e policial, sendo talvez a obra mais madura e mal amada de Zwigof.
O argumento e interessante baseado numa historia orgininalmente muito interessante, com o cunho pessoal de clownes, e que consegue conjugar um prisma social com uma narrativa interessante. Contudo parece-me que por vezes o filme quebra principalmente na forma como as personagens secundarias vão integrando a narrativa, aparecendo e desaparecendo como um simples cenario, e que de alguma forma prejudica a consistencia narrativa de um filme bem construido.
A realização esta extremamente ligada aos comics, com imagens que parecem recortadas da Bd original principalmente em determinadas expressoes das personagens, tb na capacidade de interação dos quadros integrantes do filme a realização esta de parabens ja que consegue transportar para o espectador a beleza dos quadros apresentados
O cast, se no que diz respeito a secundarios esta recheado de requinte com grande enfoque na grande participação de Jim Broadbent numa das melhores personagens do ano cinematografico quem sabe com cheirinho a nomeaçao para oscar, por outro parece-me que nem Myles e acima de tudo Minghella estã ao nivel de um filme tão maduro quanto este.
Enfim uma auto-critica num mundo da arte que acaba por refrescar um cinema independente que se auto analisa em forma de satira
O melhor - A satira ao pseudo intelectualismo irritante de certos jovens sem objectivos
O pior - Minghella se nao fosse a aproximação fisica ao comics, nao conseguia compreender a escolha
Avaliação - B
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