Saturday, August 23, 2025

The Map that Leads to You

 Na tradição de Nicholas Spark que o veterano realizador sueco Hallstrom algumas vezes adaptou surge um novo filme, com um ingrediente juvenil, de amor de verão numa road trip que acabou por ser um dos filmes chamativos da Prime para este verão, apostando essencialmente no valor comercial do momento da sua protagonista. Criticamente o resultado foi a mediania tipica deste tipo de projeto, mas comercialmente tem tudo para alimentar os adolescentes ligados a aplicaçao.

O filme tem uma base ja muito usada o amor durante uma viagem, o lado descontraido e associativo, cria logo a relaçao, com a imaturidade que o filme quer ter, depois o filme acaba por ser ligeiramente diferente numa road trip por espanha, com passagem por portugal, mas com a ideia que muitas vezes os protagonistas ficam, e bem, para segundo plano para fazer funcionar o contexto cultural da historia.

E nos detalhes narrativos e nos atalhos acima de tudo que o filme é extremamente imaturo, o amor imediato, a forma facil com que a viagem continua, e acima de tudo o casamento de uma relação passageira, acaba por ser tudo demasiado rapido, sem ser explicado para o contexto que o filme quer ter e isso acaba por levar o filme para uma humor imaturo, mais que forte.

Por tudo isto um drama romantico adolescente, com a virtude das localizações e fazer aproveitar as mesmas mas com uma serie de cliches levados ao extremo para o filme funcionar. A forma como desprediça conflitos tambem nos parece demasiado simplista para um filme de desgaste rapido para ser banda sonora ou marca de agua de alguns amores de verão

A historia fala de uma jovem americana que antes de aceitar um emprego, alegadamente de sonho, num banco decide fazer uma road trip pela europa com as amigas, ate que acaba por conhecer um peculiar viajante com quem acaba por iniciar uma relação intensa que a faz questionar os objetivos de vida.

O argumento do filme é simplista, adolescentes e imaturo, cheio de blocos que falham, mas mais que tudo cheio de cliches adolescentes. Claro que o lado emotivo em alguns momentos funciona, mas a ideia de um cinema de desgaste rapido existe a todos os momentos.

Hallstrom foi na passagem do milenio um realizador com alguma magnitude com alguns projetos de oscar que sempre foi ligado a emoçao e ao amor. Aqui e numa fase da carreira menos fulgurante surge percebendo a beleza da europa, mas ao mesmo tempo tambem fica a ideia que o cliche e a sua arma mais comum.

No cast temos uma Apa a procura de espaço depois de Riverdale. E um ator com limitaçoes que nos parece algo desgastado de um momento de sucesso imediato. AO seu lado Cline e uma das figuras da cultura pop do momento embora sem ainda grande percurso, papeis simples, alguma quimica e pouco mais.


O melhor - A europa por onde o filme passa

O pior - Todos os cliches


Avaliação - C-

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