Friday, August 09, 2024

Furiosa: A Mad Max Saga

 Depois de recentemente George Miller ter reativado a saga de Mad Max eis que depois desse sucesso acaba por surgir as naturais articulações aproveitando uma das personagens que mais saltou a vista no filme anterior, concretamente Furiosa, interpretado por Cherlize Theron. Aqui temos o seu filme a solo e como se tornou na heroina que depois todos vimos. O filme tem bastantes diferenças desde logo no estilo de abordagem, o que resultou num filme criticamente interessante com avaliações positivas, comercialmente o filme apostou no verão sempre intenso e o resultado ficou aquem das melhores expetativas pensando todos que Mad Max sem o Max sera sempre um filme orfão.

Sobre o filme podemos dizer que desde logo Miller perde um dos seus segredos do filme anterior que foi a nao utilização em momento algum de qualquer tecnologia de animação digital. Aqui o filme vai procurar isso e acaba por se tornar mais igual ao que na maioria dos blockbusters acaba por ser feitos. Em termos de argumento o filme procura impressionar quase sempre pelo repugnante da maior parte das cenas do que mais propriamente ter uma historia aprofundada.

De resto temos o festival repugnante dos filmes anteriores que tenta impressionar esteticamente mesmo que o sentido acabe por ficar de lado, mas isso nunca e propriamente o que se procura neste tipo de filme. FIca a ideia que o lado CGI permite muito maior abrangencia nas sequencias de açao, mas o realismo dos primeiros filmes perde-se, mas tambem fica a ideia que o filme perde alguima das essencias que melhor funcionaram no filme anterior.

Por tudo isto temos uma tentativa de rentabilizar o projeto que nao era obvio na proximidade ao espetador comum, mas que acaba por ficar sempre ligado a algumas das cenas mais incriveis e fora do comum que reconhecemos. Isto conduz a um tipo e cinema que tem assinatura embora com alterações no projeto de base que torna este filme menor na saga e faz questionar se e possivel o filme resultar como saga de um mundo novo.

A historia vai a genese da criaçao de Fusiosa, retirada dos pais, que ve serem assassinados por um vilao junta-se ao vilar carismatico da saga para fazer a sua vingança em muitas sequencias de açao no deserto onde a luta pelo petroleo numa sociedade futorista esta no epicentro das sociedades criadas.

O argumento nunca foi propriamente o forte de Mad Max o qual nunca procurou propriamente grandes alinhamentos narrativos, personagens ou conteudo, o filme quer uma justificaçao para açao e consegue sem grande dificuldade com todo o absurdo do mundo novo a ter um novo capitulo.

Miller acaba por encabeçar este SPin Off de uma saga que teve sempre a sua assinatura e foi criada totalmente por si, ao apostar no CGI perde alguns dos elementos mais tradicionalistas e que mais impressionaram no filme mais recente. Aqui nem sempre se denota que o CGI seja trabalhado no seu melhor e fica aquem do que ja vimos dele, neste mundo.

No cast temos a aposta de Taylor Joy para protagonista, o que funciona principalmente na vertente comercial da personagem, ja que se trata de uma das jovens atrizes do momento, que apenas coloca algumas reticencias na forma como nao e propriamente parecida com Theron. NO lado de vilão um Hemworth que arriscou, onde as alteraçoes fisionomicas o tornam distante de um THor que marcou a sua carreira


O melhor - O absurdo levado ao extremo como os fas de Max gostam

O pior - O Cgi torna o projeto claramente mais vulgar


Avaliação - C+

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