Dois anos apos o lançamento, ou melhor o regresso da familia Adams ao grande ecra, desta vez em animação, eis que surge a sua expectavel sequela, dentro do registo do primeiro filme, com o lado negro associado a familia, mas acima de tudo com um naipe de vozes de primeira linha. Se o primeiro filme nao foi propriamente um sucesso que faz estranhar a sequela tao rapida, este segundo filme voltou a ter uma mediania critica que nao impulsiona o que quer que seja e a contingencia pandemia ainda existente limitara de forma clara o resultado comercial do filme.
Assim temos o registo do primeiro filme, esteticamente um filme pensado para nao ser perfecionista de forma a jogar com o lado mais estranho de cada uma das personagens. Ao seu lado temos uma historia que nos parece expectavel mas muito longe dos bons argumentos e acima de tudo a moralidade que que normalmente esta associada a filmes de animaçao, mas talvez isso nao fosse expectavel na Familia Addams, esperava quem sabe era uma maior originalidade de abordagem.
Fica a ideia que o filme entre em algumas particularidades de cada uma das personagens, mas se compararmos com o live action do passado fica a ideia que a maioria das personagens, principalmente as mais velhas perderam algum do impacto e carisma com a passagem para a animaçao, sobre a Wendsday que sempre foi um dos motores principais dos filmes.
Assim, temos o caminho facil da sequela, sem grande sentido ja que nos parece que o primeiro filme ja nao tinha sido suficientemente vinculativo para assegurar este segundo filme. Este e mais do mesmo, as imagens trabalhadas para ter algum horror, as sequencias sem grande sentido para um efeito de horror comico, mas falta muito do carisma das personagens e sem sombra de duvida nao me parece que seja um franchising de live action feliz.
A historia continua a saga da familia adams, agora numa road trip pelos eua, enquanto um estranho individuo e os seus seguranças tentam encontrar a familia para provar que Wendsday nao faz parte do cla mas sim foi vitima de uma troca a nascença.
Em termos de argumento a ideia de road trip poderia ser curiosa , ja o drama familiar nao nos parece ter funcionado minimamente, principalmente porque as personagens acabam por nao ter o carisma para alimentarem a historia em si, e tudo parece sempre bastante rudimentar.
Na realizaçao a dupla de realizadores regressa do primeiro filme com o mesmo estilo, com a mesma formula, que acaba por ser expectavel, mas depois fica a ideia que um conceito como este deveria ser mais estetica e mais concetual o que o filme nao e , tornando-se numa tarefa de grande estudio e pouco mais.
E nos recursos de vozes que o filme aposta o maximo, mas a falta de dimensao ou trabalho das personagens nem sempre consegue tirar o maximo proveito dos recursos que tem. O que maior destaque tem neste parametreo e Chloe Moretz e pouco mais.
O melhor - A road trip em alguns monumentos poderia funcionar
O pior - A falta de novidade do projeto
Avaliação - C-
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