Nesta altura em que o cinema esta parado eis que SOfia Copolla nao perdeu a oportunidade de lançar o seu novo filme em conjugação com a aplicação de streaming Apple +. Criticamente marcou mais um bom registo da realizadora, sempre apostada em historias na primeira pessoa. Comercialmente o nome Copolla podera ajudar a divulgar uma platalforme que ainda nos parece algo longe das principais.
Sobre o filme podemos dizer que se calhar não temos aquele cinema rebelde e independente que deu a realizadora a sua assinatura. Aqui temos um realismo nas personagens, nas duvidas e nas relações numa nova iorque profunda. Isso dá-nos uma comedia suave onde as duas personagens centrais acabam por encaixar bem uma na outra, mas que acaba por nao ter o poder de fogo que outros filmes de Copolla ja tiveram no passado.
Nao e um filme obvio no seu desenvolvimento. E um filme de dialogos principalmente na relaçao destruturada entre pai e filha num momento diferente de cada um. Esse e o maior valor do filme e a forma como o filme consegue dar os melhor das personagens nesses mesmos momentos criando entre os dois uma relaçao bonita que nao tem de ser a de homem mulher. Alias esta a totalmente colocada para segundo plano no filme.
A ideia que fica e que e uma Copolla em versão simplista para um consumo rapido, com as suas virtudes, mas com uma falta de implicação da historia para algo mais do que 90 minutos de cinema algo simplista. A escolha de atores e interessante principalmente no registo suave e algo ironico que o filme quer ter sobre si proprio.
A historia fala de um casal onde a mulher suspeita de uma alegada infedilidade do marido para com ela, ate que se aproxima do seu pai para tentar em conjunto perceber se realmente essa indefilidade existe ou nao.
Em termos de argumento temos bons dialogos principalmente na diade pai filha. Isso e uma virtude do filme na força e mesmo em alguns conflitos presentes entre ambos. Na historia de base parece que o filme e demasiado simplista para alguem como Copolla que nos da um filme que na base pouco mais e do que cinema de sabado a tarde.
Copolla e uma realizadora que teve um inicio fulgurante mas que depois perdeu algum impacto principalmente dos seus filmes. Aqui temos um estilo mais familiar. Percebemos que conhece como poucos nova iorque e o seu lado mais profundo, mas nao temos propriamente toque de midas em nenhum momento.
A escolha de actores e habil para o estilo e ligaçao que Copolla quer entre as personagens Murray e a sua representaçao de cinema, e aqui demonstra bem isso, com a sua ironia, embora seja mais um papel do estilo Murray. Jones tem um destaque que como actriz nunta teve particularmente e parece ter esse recurso encaixando bem como Murray. Wayans parece-me uma aposta mais de risco, mas a sua personagem acaba por ser dissolvida na historia
O melhor - A relação pai-filha.
O pior - Esperarmos sempre mais de Copolla
Avaliação - B-
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