Nos ultimos dez anos um do genero que mais filmes tem lançado por metro quadrado tem sido obvialmente o cinema de terror, com uma media de avaliações muito pobre poucos tem sido o filme que tem passado na sempre exigente critica americana e com ainda mais dificuldades na bilheteira. Contudo este ano em plena dificuldade do mes de Agosto existiu um que conseguiu supreender e brilhar em ambos os terrenos, principalmente comercialmente, e esse filme foi este Conjuring com uma avaliaçao essencialmente positiva o que e benefica para o filme em questao juntou um resultado comercial surpreendentemente brilhante.
SObre o filme em si podemos dizer que na sua essencia narrativa e na sua historia de base nao temos particularmente um filme inovador, ou seja temos um esteriotipo maximo do filme de fantasmas ou seja uma casa assombrada uma ligaçao essencial, uma escalada de medo e por fim a entrado do espirito, e nestes pontos o filme esta longe de ser inovador ou creativo num dos aspectos mais essenciais ou seja a sua historia de base.
Mas se neste ponto o filme quase sempre pouco tem de novo a dar, a forma como Wan realiza e escolhe as imagens faz com que o filme funcione plenamente com muito mais intensidade de que todos os outros com a mesma premissa, a forma com que o realizador domina as imagens o som e a forma como isso pode funcionar num suspense de grande intensidade fazem dele um elemento diferenciador num genero tao indiferenciado.
No final temos um filme natural, aborrecidamente repetitivo mas que a realizaçao e a sua traduçao em imagens nos da uma visao mais intensa e forte do que propriamente ja tinhamos assistido em argumentos semelhantes e mesmo sem ser uma obra prima consegue facilmente ser um filme bem melhor do que a maioria dos filmes semelhantes.
A historia e facil, uma familia desloca-se para uma casa onde começam a suceder aspectos estranhos que nao conseguem explicar solicitando apoio a um casal de medium e caçadores de espritios que vao tentar ajudar e combater as presenças estranhas na casa.
O argumento e com distancia o ponto mais debil do filme, principalmente por que se trata de uma historia uma narrativa e um desenvolvimento que por demais vezes ja assistimos independentemente se é baseado ou nao em factos veridicos nao e neste ponto que o filme se destaca.
É sim na realizaçao que o filme tem todo o seu brilho, Wan e daqueles realizadores que estudou o genero, esteriotipou mas dota os filmes de uma serie de componentes proprias que intensificam a acçao provocada pelo terror natural, e catapulta o filme para um brilho que de outra forma nunca teria.
Em termos de cast natural a presença de Wilson começa a ser habitue no realizador, aqui com uma formula mais natural e menos vistosa, ao seu lado a sempre competente Farmiga e o caso proprio de Taylor que funciona como poucas neste genero de filmes. Nao e um filme que exija muito aos seus interpretes mas tambem os mesmos nao contribuem para o seu insucesso.
O melhor - A realizaçao
O pior - O argumento
Avaliação - C+
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