Saturday, July 07, 2012

Salmon Fishing in the Iemen

Longe vai o tempo em que um filme realizado por Hallstrom, normalmente adaptaçao de um livro era o outsider na corrida aos galardões, depois de ter vestido essa pele por diversas vezes sempre sem sucesso, e de forma surpreendente, começou a ser comum um trajecto mais de acordo com o real valor ou seja filmes em projectos mais pequenos, sempre sobre amor, mas com menos dimensão e a respectiva atenção, com este filme com curioso nome, Hallstrom perdeu a distribuição wide que viria a ganhar depois devido aos bons resultados do filme, comerciais que surpreenderam ate o proprio produtor do filme, já comercialmente a mediania que ilustra todos os outros filmes do realizador.
Este filme, tem como virtude a originalidade do contexto em que cria uma historia de amor, vulgar e tipica de dramas romanticos sem grandes alaridos, contudo é nos pormenores que o filme tem as suas mais valias, a forma comica com que relaciona o poder politico, a intrasigencia e diferença de personalidade entre o casal principal e consequentemente a quimica que cresce entre ambos sao os pontos mais positivos de um filme que perde pela falta de ritmo, pelo rigos britanico algo exagerado em determinados contextos, e por algum esteriotipo como filme que muda a sua personagem e o conduz para um ser melhor.
Outro dado interessante do filme, é a satira politica, actual mas ao mesmo tempo feito sem a dureza ou o crescimento para tornar o filme, demasiado cinzento, e que acaba tambem por ser o contexto de uma historia de amor, que tem um bom lançamento mas que acaba por se perder em demasiado facilitismo, na maneira como faz alguns atalhos narrativos perceptitados.
Nao sendo uma historia de amor para a eternidade estamos perante um filme suave, com uma toada positiva, que em termos romanticos tem bons momentos, mas que em outros sofre de maturaçao demasiado precoce sem amadurecer, as opçoes narrativas nem sempre sao as melhores e o ritmo do filme por vezes é tão paciente como a pesca, mas acaba por ser um filme com pontos originais, numa historia nem sempre tão original, mas que pela suavidade conquista em parte alguns espectadores.
O filme fala no projecto de uma executiva junto de um enviado no Ministerio do Reino Unido e um Sheik daquele pais do oriente, que ao mesmo tempo vai de encontro a um primor politico por parte do poder de inglaterra, a luta entre a fé e a ciencia entra em contacto quando se desenvolve uma historia de amor, entre duas pessoas diferentes.
Em termos de guião o filme tem um contexto interessante e diferente, pese embora demasiado parado e monocordico, que por um lado permite uma boa caracterizaçao das personagens mas por outro lado parece sempre limitá-los a espaços onde as personalidades não combatem tanto, ou seja parece uma narrativa bem idealizada, mas em termos de procedimentos acaba por nem sempre ser tão inuitiva como devia ser.
Hallstrom e um realizador de historias de amor, esteticamente fortes, aqui e pese embora esta questão passe em  momentos para segundo plano, nota-se a prediçeçao do realizador por estes momentos com a intervenção por vezes exagerada no reflexo da agua, como novidade algum arrojo comico, como por exemplo a forma como nos da as comuniçoes por computador.
O cast tem personagens interessantes principalmente a masculina, efectuada a medida do mais rigoroso e britanico Mcgregor, a personagem encaixa perfeitamente naquilo que o actor mais nos oferece tradicionalmente, nao e um papel marcante na sua carreira mas a continuidade de um actor que conjuga bem alguma vertente mais comica e suave, com a intensidade e rigidez britanica, Blunt tem a suavidade de um papel obvio e facil, que encaixa bem, sem deslumbrar, por fim Scott Thomas num papel mais descntraido e que na minha opiniao e a formula onde encaixa melhor.

O melhor - A diferença das personalidades.

O pior - O contexto pese embora original condiciona a força da historia.

Avaliação - C+

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