Friday, May 13, 2011

Water for Elephants









E inegavel que a imagem de Robert Pattinson tem sido um dos objectos mais bem trabalhados dos ultimos anos, contudo surgem sempre filmes que estao apostados em fazer rentabilizar este produto comercial. Pese embora este seja o primeiro objectivo do filme, ou seja um teor comercial, o facto foi que o filme acabou por nao ser propriamente muito rentavel, com resultados muito modestos, tendo em conta o previsivel. Criticamente as coisas correram melhores com resultados positivos, embora ligeiramente.



Water for Elephants deve ser um filme analisado em blocos, desde logo parece nos exagerado tudo que e feito no sentido de efectuar o filme para a imagem de Pattinson, nao so tira credibilidade a um filme que poderia ter outro tipo de teor ou credibilidade, como desaproveita por vezes algum das virtudes que o filme tem em si.



Contudo tem valores bem produzidos ao longo de todo o filme, desde a forma facil com que o filme consegue contextualizar a crise social dos anos 30, bem como a crise economica da grande depressão. Tambem na forma como contextualiza a actividade circence o filme tem bastantes virtdes na forma hierarquica com que contextualiza, mas acima de tudo na forma com que engloba o espirito de equipa e as dificuldades do negocio.



O ultimo valor do filme e a excelente fotografia que permite que o filme seja composto por bons quadroe em registo algo romantico.



no global estamos perante um bom filme, mas perde-se em alguma tentativa de ser um filme da moda, ou seja potenciado por formulas nem sempre coesas ou maduras que o torna como um filme em momentos demasiado lamechas e cai num romantismo descentrado da forma adulta com que trata determinados assuntos.



O filme fala de um jovem estudante de veterinario que fica orfão que o obriga a procurar a sorte junto de um circo, contudo com o evoluir começa a ter dois grandes desafios, treinar para o espetaculo um potentoso elefante e lutar pelo amor da mulher do patrão.



O argumento nao e o ponto forte do filme, pese embora a boa contextualização e trabalho nos pontos paralelos, contudo nas personagens centrais principalmente na principal, perde muita dimensao, o que tem reflexo na qualidade da narrativa, mas principalmente na pouca qualidade dos dialogos.



Em termos de realizaçao parece nos que Lawrence tem um bom trabalho, uma vez que a riqueza estetica de determinadas parcelas do filme, funcionam na perfeiçao para a contextualizaçao do filme, bem como na fomentação de um estilo proprio quase bucolico que e uma mais valia para todo o filme.



Em termos de cast penso que o filme tem aqui o seu grande suicidio, primeiro porque Pattinson e um actor com muitas limitaçoes, que nao consegue dar credibilidade aos filmes que desempenha, e neste filme isso e mais que evidente, onde os aspectos mais sentimentais sao preenchidos, mas as brechas interpretativas sao notorias, depois a ligação com Witherspoon parece mal escolhida nao combinam nem em idades nem em estetica. Salva-se Waltz, um actor de excelencia descoberto demasiado tarde, com mais uma prestacção de encher o olho, pese embora demasiadas semelhanças com outros papeis.






O melhor - A fotografia






O pior - Pattinson






Avaliação - B-

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