Wednesday, January 12, 2011

True Grit




O que analisar quando um dos maiores icons do cinema independente se junta ao grande produtor de blockbusters Spilberg, para o remake de um dos maiores Westerns de todo o tempo. Desde logo duvida pelo registo que o filme nos iria trazer, mas sempre com a certeza de que o filme tinha mais que muitas pernas para andar. Pese embora seja atrasado para o final do ano, nem os melhores gurus esperavam um impacto tao grande do filme pese embora o toque de midas de spilberg, no que diz respeito ao valor comercial do filme, com resultados nunca antes imaginaveis na trajectoria dos irmãos Coen, o filme e o maior sucesso do final de ano, ao qual reuniu uma boa valorização critica sendo uma das certezas na cerimonia dos oscares deste ano, pese embora tera dificuldades em conquistar os principais galardoes.

O primeiro ponto positivo que podemos aquilatar desde logo ao filme e a forma com que o filme consegue incutir em si proprio o tradicionalismo no espirito Western que ha muito estava arredado do cinema contemporaneo jogando com temas como honra e vingança que sempre dao a intensidade necessaria ao filme

De resto muito pouco de novo ou nao estivessemos perante mais um remake, boa escolha de actores contudo nao nos dao um filme rico em originalidade nem tao pouco com o valor noir que estamos habituados ao irmaos coen, e talvez o seu filme mais limpo, menos de autor, e isso nem sempre e uma boa marca principalmente quando falamos de autores conceituados e com terreno muito proprio.´

Pede embora a qualidade do filme pensamos que estaos longe de ter em maos um dos melhores filmes do ano, pese embora seja feito com eficacia e maturidade ou nao tivesse nas maos de algus dos melhores executantes de hollywood em todas as materias, mas pensamos que o seu valor comercial e bem superior ao seu valor como obra.

O filme fala de uma pequena orfã de pai que tenta na companhia de um ranger e um marshal encontrar o assassino do seu poi, para que lhe seja feita justiça pelo crime, num open road filme pelos desertos do antigo oeste norte americano.

O argumento pese embora seja bem construido principalmente no carisma que as personagens facilmente adquirem perde algum vigor na intensidade que nao consegue dar aos viloes, ao contrario dos herois bem trabalhados. A nivel de dialogos tambem ja vimos os irmaos coen bem melhor do que propriamente encontramos neste filme

A realizaçao bem demonstrar que qualquer seja o terreno que desempenhem sempre tem alguns pontos de contacto comum virtude so ao alcance dos melhores, pese embora este facto nem sempre estamos perante um filme esteticamente valioso, mas esta necessidade nem sempre e vincada.

Quanto ao cast tem como seu maior trunfo aproveitar a boa forma de Bridges para encabeçar o filme, ao seu melhor nivel numa altura em que pese embora a veterania consegue estar na sua melhor forma de sempre que inclusive ja lhe valeu um oscar no ano passado. Apenas consegue perder algumas sequencias para a surpreeendente jovem Santfield, uma das mais serias candidatas ao oscar de melhor actriz secundaria, pese embora tenha muito pouco de secundaria, contudo dificilmente noutra categoria o papel interessante teria a sua visibilidade. Matt Damon tambem tem um papel enriquecedor na sua boa carreira.


O melhor - A forma como vinca a honra e a vingança do estilo tradicional Western


O pior - Poderia ser mais intenso


Avaliação - B-

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