Saturday, September 19, 2009

State of Play


Starring: Russell Crowe, Ben Affleck, Rachel McAdams, Helen Mirren, Robin Wright Penn
Directed by: Kevin MacDonald

O ano passado meio mundo estranhou quando o novo filme de MacDonald, retrasou a sua data de estreia para o inicio do ano seguinte, primeiro porque muitos previam-nos naturalmente como candidato as estatuetas, ainda mais com o auxilio de Tony Gilroyy como argumentista. Contudo com as primeiras criticas ao filme apercebeu-se que o filme nao teria força interna para entrar nestas conquistas, mesmo tratando-se de um filme eficaz, que a maioria da critica valorizou sem grande festa, e tambem perante um publico que naquele momento parecia mais votado para registos mais leves.
O primeiro ponto que se tem de retirar deste filme, e que estamos perante um filme maduro bem criado, contudo com uma imagem mais proxima daquilo que Gilroy nos costuma dar nos seus filmes, do que propriamente com o estilo rebelde do seu realizador. State of Play e daqueles filmes em que tudo encaixa bem e quase na perfeiçar, em que tudo parece bem feito, mas que nao consegue elevar o filme para patamares de obra prima. E induscitivelmente bem montado com um argumento competente em todas as vertentes, e mesmo sem tendo rasgos de creatividade consegue imprimir ritmo e acima de tudo bons momentos de cinema
O unico senao do filme pode parecer alguma tradicionalidade na forma de efectuar a trama politica, ou seja aqui quando se pedia quem sabe um maior vigor ou mesmo raça ao filme ele deixa-se por vezes adormecer nas relaçoes entre as personagens, com alguns tiques de arrogancia de um filme que pensa que por si proprio conseguir atingir os seus objectivos.
A historia fala-nos de um congressista que ve a sua auxiliar ser morta em pleno metro, sendo que um seu amigo jornalista tenta perceber o que esta por tras de tragico incidente
O argumento e bem montado, consegue com que no final a maioria das peças conjugue bem umas com as outras, nao tem medo de entrar em terrenos politicos, e actual, os dialogos mais fortes do intensos, mas acima de tudo consegue uma boa junçao de peças que torna o filme forte e maduro, talvez mais do que propriamente creativo.
MacDonald nao tem a intensidade que teve no Ultimo Rei da Escocia mas a sua realizaçao tem bons apontamentos principalmente na forma como direciona as suas personagens nas suas costas, da toque pessoal e uma marca estetica ao filme, pena e que o filme dentro de si proprio nao tenha um cunho proprio como a realizaçao
Em termos de cast apostar em Russel Crowe coloca ainda mais expectativas num filme ja com elas no topo, e neste particular ele lidera de forma consistente e no seu nivel mais natural um filme com um cast blindado por grandes estrelas, infelizmente nao existe forma de as potenciar mais do que a simplicidade de papeis tambem eles com exigencia media. Talvez a ingenuidade de MacAdams acabe por ser o ponto mais interssante do cast.

O melhor - A maturidade do filme, e o generico final

O pior - Falta alguma explosao creativa

Avaliação - B

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