Pode um filme com Seth Rogen e Adam Sandler ser uma comedia melodramática? A resposta vem sob a forma de filme, neste peculiar e particular Funny People, um blockbuster de verão que acaba por nos trazer uma faceta diferente destes comediantes, mesmo que seja com o rotulo do lado mais artístico dos mesmos. Funny People, talves pela sua vertente mais dramática, acaba por perder alguma da sua intensidade junto do publico e talvez por isso tenha conseguido concretizar mais as suas intenções em termos de critica, com criticas na maioria das vezes positivas do que propriamente em termos comerciais onde esteve longe do já alcançado põr estas duas estrelas da comedia.
Funny People sofre de um grande mal, que e ser demasiado suave e de ser algo indefinido, se por um lado a intensidade humorística nunca consegue atingir níveis de excelência, com muitos limites instaurados desde o seu inicio, já no plano dramático, e apesar de um inicio fulgurante neste principio, o filme não se concretiza neste plano perferindo ficar no limbo entre a comedia familiar mais típica, ou no drama mais recalcado do sofrimento pessoal.
Tem como positivo a forma positiva com que o filme acaba por se debruçar sobre um tema pesado e forte como a doença terminal a envolvência e a suavidade dos primeiros minutos na forma como trata o tema, acaba por ser os pontos mais fortes e marcantes do filme, mesmo que depois na parte final perca grande parte deste conteúdo.
E um filme pouco forte em termos de entretenimento, não tem a força de outros filmes do género, mas acaba por ser um bom exercício principalmente se tivermos em conta que consegue tocar diferentes emoções, e nos retratar diversas sequências ao longo de todo o filme. Consegue ser mais maduro do que a maioria dos filmes de cada um destes actores, e tocar em pontos mais próximos da emocionalidade comum, pese embora sem nunca se conseguir definir como obra.
A história fala-nos de um comediante que através de um erro médico pensa que se encontra em estado terminal, neste ponto acaba por repensar toda a sua existência como pessoa e ir em busca dos sentimentos mais puros criados.
O argumento não e propriamente um hino a boa escrita cinematográfica, parece se perder em demasia em paralelismos algo absurdos não e um filme de grandes diálogos mas acima de bons momentos.
A realização e calma algo silenciosa, parece a determinado ponto perdida num argumento algo solto, mas tem bons momentos, os momentos de stan up comedy, parece demasiado parada, mas serve na perfeição os intuitos do filme
Quanto ao cast a dupla humorística acaba por se tornar um pouco menos silenciosa do que estamos habituados, Sandler e um pouco calmo longe dos pontos mais típicos do seu cinema, Já Rogen tem um papel menos expansivo, já no que diz respeito a Bana aparece quase de repente, sem nada a reportar.
O melhor – Os primeiros 20 minutos do filme
O pior – A indefinição de todo o filme.
Avaliação – C+
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment