Sunday, September 06, 2009

Gigantic


Starring: Paul Dano, Zooey Deschanel, Ed Asner, Jane Alexander, John Goodman
Directed by: Matt Aselton

Paul Dano tem se tornado nos ultimos cinco anos num dos principais impulsionadores de um estilo de cinema independente quase ezquizoide, silencioso, que ao mesmo tempo consegue um distanciamento do publico e aproximaçao de uma critica menos tradicional. Tudo isto e estranho se pensarmos estar a falar de um jovem de 24 anos com uma carreira promissora pela frente. O que pode suceder e de tao peculiares e proprios que os filmes sao que o publico naturalmente se afaste a critica acabe por nao compreender o sentido do mesmo e o repudie da mesma forma com que este Gigantic acabou por ser quase negado pela totalidade da critica.
Gigantic e um filme estranho, peculiar na sua essencia e no seu desenvolvimento, parece daqueles filmes particulares como se de uma private joke se tratasse, dai que a maioria dos espectadores nao consiga perceber o seu objectivo o seu desenvolvimento nem tao pouco o seu porque? E um conjunto de personagens no seu mundo em interaçao silenciosa e penosa entre si, onde o maior interesse acaba por surgir em perceber o grau de uniao de tudo, o que acaba por nunca suceder.E daquelas obras integradas numa cultura de um intlectualismo irritante que tenda fazer filmes pelas imagens soltas ou que quer pronunciar.se sobre a intimidade ezquizoide de uma serie de persoangens sem qualquer contacto com a realidade.
Felizmente a critica nao se presenteia com este tipo de cinema sem preocupaçao pelo espectador quase ultrajante pela tentativa de efectuar historias fortes, demonstrando alguma perguiça em ir mais alem, em buscar o significado por ele proprio e nao pela forma com que o espectador ve o filme
Aqui temos um Paul Dano a espera de receber um miudo adoptado da china, enquanto se desenvolve uma relaçao com a filha de um cliente seu, e onde tem de lutar contra a forma e vivencia propria de cada um deles, ambos com uma anti socialidade acima da media.
O argumento tem um pretexto que e no mininmo discutivel que e passar o significado para a mente do espectador, optando por um filme parco em dialogos em força em emoçao, parecendo nos transportar para um silencioso e quase ilusorio mundo a parte. Demasiado estranho para o vulgar espectador de cinema
Tambem em realizaçao a coisa sofre do mesmo problema a tentativa de impressionar pela eloquencia e um revez na força do filme neste particular numa realizaçao tao silenciosa como o proprio filme
A nivel de interpretaçao as coisas nao sao tao mas, por um lado porque e inegavel o talento de DANO que com alguma mais comercialidade poderia estar na lista dos mais promissores jovens da actualidade acompanhado por uma Zoye demasiado habituada a estes peculiares registos, sem a chama de outros titulos mas enquadrado na seu habitual

O melhor - Os primeiros 5 minutos

O pior - A tentativa de complexificar o significado no espectador

Avaliação - C-

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