Monday, August 13, 2007

License to Wed




Mandy Moore tem conseguido principalmente nos ultimos dois anos conquistado um espaço muito proprio no cinema norte americano, sendo a noiva de quase todos os filmes que abordam essa tematica e principalmente em comedias romanticas de toada mais soft. Este ano por exemplo repete o papel que ja tinha abordado no inicio do ano em Because I said so. E se em termos de resultados de bilheteira as coisas tem corrido razoavelmente com os seus filmes, com resultados regulares para os filmes em questao, do ponto de vista de critica Moore parece encarar serias dificuldades em cimentar posição ja que coleciona falhanços criticos que ja tinha sido visivel no primeiro, mas que se acentua de forma impressionante no negativismo com que este License to Wed foi recebido.

Desde logo License to Wed encontra-se num registo de comedia romantica inteirado na guerra dos sexos, que tem dado bons resultados, contudo este filme acaba por ser fraco em quase todos os sentidos em que se assume. As personagens sao basicas ao ponto de nao criarem qualquer tipo de empatia com o espectador. A historia de base para alem de repetitiva parece-nos ser pouco matura nos adereços que acaba por colocar. E acima de tudo as sequencias de humor sao tao primarias que quase nunca resultam. Sendo o filme como um balao que rapidamente desaparece o ar, e apenas nos limitamos a cumprir os penosos minutos para o seu fim.

A historia e ja desde si repetitiva, um casal em vesperas de casamento decide casar numa parocia onde o padre, exige que os seus noivos efectuem um curso, onde estes sofrem a bom sofrer. Os gags protagonizados pelo padre e seu peculias acessor raramente tem piada, sendo o seu teor fisico um autentico disparate. A quimica entre o casal tb nao e das melhores, e para isto existe a culpa principal de Krasinski que cria uma personagem extremamente desinteressante.

O resultado final e tao pobre que pensamos que determinados projectos de tao repetitivos e pouco originais que sao, deveriam ser repensados antes de lançado em circuitos comerciais tao vastos como o sucedido com este filme.

O argumento e o grande buraco do filme, ja que a uma historia extremamente desinteressante, se une uma linhagem narrativa muito fraca, extremamente previsivel e pouco arrojada, com sequencias de humor softs, e extremamente debeis. Mas acima de tudo sustentado por personagens lineares ao ponto de se tornarem profundamente desinteressantes e tornar todo o enredo do filme um todo bastante fraco,

O realizador do filme que ate tinha conseguido bons resultados com o seu Traveling Pants, numa aposta com mais meios, acaba por se safar no ponto de vista comercial, talvez o principalm objectivo do filme, mas falha na qualidade de realização e no espaço encontrado, ja que se limita aos planos obvios e sempre demasiado academicos

Quanto ao cast e apesar de Moore parecer ganhar forma neste tipo de papeis, tem-se observado que tem reunido nos seus filmes actores no seu nivem mais mediocre, depois de Diane Keaton, aparece aqui Williams, na sua vertente de comedia mais fraca e mais previsivel, reunindo em torno do seu potencial de voz para efectuar as poucas sequencias de humor que o filme assume, e normalmente ser resultado. Tambem reprovada parece a passagem de Krasinski para o cinema ja que a sua personagem para alem de ser mal montada nunca consegue criar empatia com o espectador e isso deve-se em parte as limitaçoes de interpretaçao fisica que este apresenta.

Enfim uma comedia romantica de baixo nivel para ver rapido neste verao


O melhor - A suavidade de Mandy Moore.


O Pior - Krasinski, uma desilusão a toda a dimensao


Avaliação - D+

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