Wednesday, February 15, 2023

I Wanna Dance With Somebody

 Numa altura em que quase todo o musico marcante em qualquer altura da sua vida, ou após a sua morte tem a sua homenagem cinematografica, chegou a vez de Whitney Houston, uma diva de sucesso principalmente nos anos 90, com alguns problemas de consumos nos anos 2000, e que terminou tragicamente. Este filme lançado em plena corrida de premios acabou por ser recebido com frieza critica o que levou a que ficasse imeditamente fora de qualquer corrida. Do ponto de vista comercial, o filme arriscou a expansão com resultados aceitaveis, muito por culpa daquilo que foi o impacto comercial da atriz.

Sobre o filme podemos dizer que normalmente quando este tipo de biopic, não trás consigo um cineasta de eleição, acaba por tudo se tornar num filme pouco impactante, sem sabor, aborrecido que pouco ou nada dignifica a carreira da figura, já que ocupou um espaço que poderia ter sido trabalhado de uma forma completamente diferente. Fica a ideia que o filme não consegue ir muito para além da musica, e de algumas questões familiares mas que soam a muito pouco principalmente tendo em conta o excesso de duração do filme.

Fica a ideia que o filme tem algum receio, principalmente de entrar no lado caotico que a relação com Bobby Brown se tornou para todos, a relação com a filha, e o final trágico, fica a ideia que o filme acaba no momento de gloria esquecendo o que se seguiu, e nisso o filme acabou por perder a oportunidade de conseguir ir mais além em termos de ritmo e elementos de interesse por algum receio e muitas vezes isso é o que diferencia as obras de maior referência.

Por tudo isto sobre um filme com muitos poucos elementos valorativos, talvez os elementos vocais de Naomi Ackie que se consegue aproximar muito mais nesta vertente de Houston do que propriamente nos restantes, e a tentativa de reeditar os momentos mais imponentes da carreira um pouco na copia com que BOhemian Raposody fez com Mercury, mas isso acabou por ser uma cópia pouco interessante devido a sonolencia de todo o restante do filme.

A historia segue acima de tudo o percurso de Houston na ribalta, desde a forma como atingiu o sucesso maior ate aos ultimos momentos de gloria intermitente, enquanto as suas relações pessoas e familiares se deterioravam.

Em termos de argumento fica desde logo a ideia que o filme tem muita dificuldade em encontrar que aspetos tocar e que protagonismo lhe dar no filme, acabando por cair na facilidade de preencher a historia com momentos musicais longos, quase interminaveis que esvaziaram o conteudo da historia.

Na realizaçao a Kasi Lemmons tinha tido o seu maior protagonismo no recente Harriet, e aqui fica a ideia que não consegue dar ritmo, e assinatura a uma abordagem que naturalmente teria a atenção de todos. Nota-se que não e uma predestinada e que terá de dar muitos mais em obras com esse espaço.

No cast o filme é Ackie se fisicamente nunca encontramos muito paralelismo com Houston, não sendo uma escolha muito interessante, é indiscutivel a força da voz e dos momentos vocais e isso neste tipo de filmes dá a força necessária, de uma quase desconhecida que poderá ter um impulso na sua carreira. O filme e vazio nos secundários e nos momentos que lhe dão.


O melhor - A voz de Ackie

O pior - A forma monotona com que a historia se desenvolve


Avaliação - C-



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