Sunday, March 18, 2018

Maze Runner: The Death Cure

Com o atraso de quase um ano relativamente ao inicialmente pensado finalmente chegou ao fim a triologia inicial de Maze Runner, num filme que conseguiu manter o estilo, o realizador e o cast o que nem sempre e facil para sagas de jovens como esta. Para alem disso em termos criticos a mediania das avaliações acabou por imperar nos tres filmes sendo que comercialmente este treceiro filme ficou aquem dos primeiros muito por culpa de uma estreia em Janeiro que rapidamente se percebeu nao ser a melhor estrategia para nenhuma saga.
Sobre o filme eu confesso que a mediania critica acaba tambem ela por ser a mediania da generalidade da saga, com um segundo filme claramente inferior ao primeiro, este acaba por tentar recuperar o fulgor do primeiro com avanços e recuos das personagens mas tudo acaba por ser demasiado obvio nao so nos passos mas acima de tudo numa conclusao que nem sempre consegue ter grande intensidade ou grande interesse principalmente comparado com outras adaptaçoes de filmes juvenis.
Maze Runner e obviamente um parente pobre das adaptaçoes de filmes juvenis que tem a vantagem de ter conseguido rapidamente das os seus tres capitulos mais influentes, existe o caminho dos livros para mais filmes mas com outras personagens o que tendo em conta o resultado deste filme e o investimento necessario de cada capitulo acabo por duvidar se tal ira acontecer.
Por tudo isto e facil perceber que o cinema em determinados momentos entra em piloto automatico limitando-se a replicar livros com efeitos especiais com mais ou menos imponencia com um unico objetivo de fornecer a produtora dinheiro facil. Esta saga fica marcada pelo aproveitamento da onda de adaptaçoes juvenis sem grandes manobras e para um caminho facil.
O filme fala do final da triologia, aqui os jovens herois do filme vao ter de voltar para tras de forma a recuperar um elemento enquanto a doença vai tendo avanços e a luta entre classes tambem.
Em termos de argumento temos o desenvolvimento natural dos primeiros filmes numa conclusao obvia pouco trabalhada ou nao fosse um livro juvenil que teve na base deste filme. Em termos de personagens nao existe desenvolvimentos significativos.
Na realizaçao tem de valorizar o facto de Ball ter assumido todos os filmes da saga com um equilibrio tipico de um tarefeiro mas sem valor para mais voos que isso.
No cast o filme consegue manter sempre o seu cast de alguns jovens que ganharam mais mediatismo do que propriamente papeis de outra dimensao, neste filme temos o regresso de Poultner que me parece o mais intenso para outros voos.

O melhor - E sempre bom concluir uma historia

O pior - Nada de novo a toda a saga

Avaliação - C

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