Friday, September 21, 2012

Expendables 2


Depois do sucesso a todos os níveis de Expandebles como uma verdadeira homenagem ao cinema de acção muitos esperaram imediatamente pela sua sequela e pelas figuras que esta poderia trazer. Depois de um papel mais preponderante a Willis e a Schwarznegger, foi a cereja no topo do bolo a inclusão de Norris, e o papel de vilão a Van Damme, numa conjugação de estrelas de cinema de acção de serie B. Os resultados contudo ficaram aquém do primeiro filme em todos os níveis, o facto de já não existir o factor surpresa retirou algum espanto a critica e comercialmente o facto de nenhum actor já rentabilizar-se por si próprio acabou por encaminhar o filme para um resultado mais modesto mesmo assim bem melhor do que o valor de cada actor isolado e em conceito diferente.
Expandebles 2 é uma homenagem e deve ser compreendido assim, como um filme para os seus actores não só parodiarem com a sua carreira que faz o filme, valer muito mais pelo seu non sense ou mesmo o humor de determinadas situações do que propriamente por um guião que não existe e que apenas da contexto para os seus personagens que não nada mais nada menos do que os seus próprios interpretes. Por isso parece-nos a ideia em si deliciosa, a auto critica, e mesmo o facto do exagero ser ainda maior faz do filme, um objecto singular quem sabe a ser repetido com mais actores e pode se tornar uma saga homenagem que pode funcionar noutros géneros.
E obvio que nos pontos bases do cinema não e um filme de eleição não e original no guião pese embora na ideia esta chegue e sobre, nem sempre e bem filmado, é o exagero do cinema de heróis de serie B sem qualquer maturidade, mas estes pontos são claramente percebidos pelos autores do filme e ainda mais sublinhado porque essa e a intenção. Contudo e obvio que como género menor o filme não consegue ser mais do que isto, uma boa ideia, bem disposta que faz rir, pese embora pense que os verdadeiros faz de cada um dos actores prefira outro tipo de filmes deles, mais adultos, e mais aquilo que cada um realmente deu ao cinema.
No meu caso e uma vez que tenho uma relação bem distante com o género e principalmente com os actores dou mais valor a filmes como este que posso considerar um sumario bem disposto da maior parte da carreira dos protagonistas sublinhando claramente algumas excepçoes.
O filme fala do mesmo grupo que agora tem como missão recuperar um tesouro de um temível e sanguento grupo criminal e acima de tudo vingar a morte de um elemento do famoso grupo de elite.
Vingança, honra, guerra são sempre temas presentes em mais de metade dos filmes feitos pelos protagonistas e este filme e o típico filme de todos eles na sua linhagem narrativa, e como argumento base e repetitivo, contudo o humor e as tiradas à parte do filme dão-lhe uma auto critica e sentido de ridículo tão humoristicamente funcional que acaba por funcionar, talvez ainda mais do que o primeiro.
A realização é básica, como sempre foi efectuado, independentemente do realizador não e um filme para ser bem filmado, e não o é, quer demonstrar o máximo dos seus heróis, mas com os meios poderia ter mais sentido estético e quem sabe um sabor mais indie que poderia tornar o filme mais próprio e com um culto mais estético e artístico, mas parece que não o é por clara opção.
O cast recheado de actores sempre mais conhecidos pelo seu talento físico e carisma do que pela sua qualidade enquanto actor dá-nos apenas  a primeira vertente, e em carisma Norris parece ganhar a todos eles, principalmente a Willis, claramente de outra divisão, talvez por ter sido mais completo como actor. De resto o costume, ou seja os papeis de uma carreira inteira.

O melhor – O auto humor das personagens

O pior – Como sumo ser mais um filme fraco de acção.

Avaliação – C+

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