Wednesday, December 29, 2010

Somewhere





è conhecida a forma como o mundo do cinema respeita a tão jovem mas tão carismatica realizadora, filha de um dos maiores cineastas de todos os tempos Copolla, tem marcado a sua geração com uma serie de filmes intimistas, que tem variado no sucesso e no reconhecimento, com este seu novo filme as coisas dividiram-se quase na plenitude se a critica mais especializada ficou encantada com o filme que lhe valeu alguns premios em conceituados festivais, em termos da critica generalista as coisas nao correram tao bem principalmente porque o filme é talvez demasiado silencioso. Em termos de publico mais uma vez, e talvez de forma ja previsivel o filme nao chegou a expansao wide, o que a retirada precoce da corrida pelos galardoes nao tera ajudado.

Somewhere e tudo menos um filme de multidoes, pese embora tente retratar o dia a dia de uma estrela de Hollywood o filme em termos de sumo nao passa de um filme sobre personagens comuns em lugares comum, sem ritmo a maior parte do tempo em tom pastoso, cautelarmente apenas tendo em conta a forma com que o personagem central vivencia o seu fatidico dia a dia.

O estilo de Copolla esta la todo com o melodrama final das personagens que ate aquele momento parecem estar completamente apagadas e distantes de tudo que as rodeia como se nem pensassem no que anda a sua volta, e isso faz com que o filme nunca tenha o dom de apaixonar o espectador que se limita a ver o tempo a passar.

A ideia ate pode ser original ao querer transmitir o lado mais humano de uma estrela de cinema que tanto tempo passa no mundo da lua, e ganha muito na quimica entre os protagonistas que ao mesmo tempo conseguem estar completamente distantes como serem o apoio central um ao outro.

O filme fala de uma das maiores estrelas de cinema que de um dia para o outro começa a ter a seu cargo a sua filha de onze anos, aos poucos e pese embora as dificuldades iniciais as personagens começam a ficar proximas pese embora tudo o que rodeie cada uma delas.

O argumento não e daqueles surpreendentes e de eleiçao que Copolla ja nos brindou noutros filmes, as personagens sao um pouco esteriotipadas, se bem que esta caracteristica as faça funcionar bastante bem em conjunto. Em termos de dialogos e profundidade dos mesmos, as coisas tamb+em não resultam na plenitude.

A realizaçao de Copolla nao ter um caracter estetico muito bem trabalhado, alias muitas vezes pensamos que ela liberta a camara para pensar na sequencia seguinte, nao e uma realizaçao de eleiçao pese embora na maior parte das vezes funcione bastante bem.

EM termos de cast temos umas escolhas no minimo polemicas, por um lado o adormecido Dorff nunca tinha tido um papel de tanto destaque como o aqui atribuido, e temos que dizer que funciona bem, consegue retirar o que de melhor tem de actor, entre o perdido da sua persoangem mas acima de tudo o afecto que consegue transmitir nos momentos necessarios, ou seja, uma agradavel surpresa, já a irma mais nova das Fanning começa tambem ja a traduzir o carisma que a sua irma mais velha utilizou para conquistar o cinema mundial, talvez contudo com bastante menos espontaneadade pode ganhar a longo prazo em termos de carreira mais consistente, mas neste momento ainda lhe parece faltar algum do encanto que Dakota teve naturalmente


O melhor - A quimica paternal entre as personagens


O pior - Demasiado pausado e sem ritmo



Avaliação - C+

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