Comedias de autores desconhecidos que se tornam fenomenos criticos é algo que o cinema nos habituou todos os anos, e que normalmente surgem em filmes que apenas conseguimos perceber a existência na temporada de premios quando obtem algum reconhecimento. Foi o caso deste particular filme, escrito e interpretado por dois quase desconhecidos, aos quais se uniram duas atrizes mediaticas como Johnson e Arjona, que convenceu a critica. Comercialmente os resultados começaram modestos mas foram melhorando.
Sobre o filme podemos dizer que temos um filme insólito sobre relações abertas que se torna muitas vezes peculiar, adulto, mas nem sempre organizado. E um filme sobre relações que as confunde, nunca sendo facil perceber ou descrever qualquer uma das apresentadas, já que o filme por vezes se perde na excentricidade e exagero de alguma sequencias.
Nao obstante desse facto, o filme funciona comicamente em algumas interações, originais, principalmente quando os dois protagonistas e mentores do filme agem em conjunto, colmatando um o espaço do outro. E nesse tipo de cinema confuso, ironico, mas comico que o filme encontra os seus melhores momentos, sendo mais sofrivel quando tenta ser romantico ou mais emotivo.
Por tudo isto temos um peculiar filme comédia, com objetivos curtos, com um estilo diferente que nos proporciona algumas gargalhadas, mas nem sempre consegue ir para alem disso. Existe momentos em que o filme se perde nos seus desvaneios e aqui é mais estranho do que funcional. Mesmo assim uma comedia razoavel este ano.
O filme fala sobre dois amigos, com diferentes relações que acabam por perceber que a relação de um dos casais e aberta, conduzindo a contactos sexuais em swing que colocara em perigo as relações existentes e a diferença entre a teoria e a pratica.
No que diz respeito ao argumento, o mesmo tem um estilo de interação entre personagens algo único, que tem momentos interessantes, comicos, mas nem sempre direcionado para os propositos mais vincados do filme. E original na abordagem, mas falha quando quer transmitir algo mais que o seu lado comico.
Na realizaçao temos Angelo Covino, tambem interprete e argumentista do filme que denota-se procurar o estilo descontraido e caotico que o filme tem, sabe usar os seus momentos mas pouco mais, num filme que arrisca pouco, ou nada esteticamente. E uma nova vaga de comicos que so o futuro se perceberá onde vai chegar.
No cast Covino e Marvin sao argumentistas do filme e procuram as personagens para os seus pontos mais fortes. As personagens sao satiricas mas encaixam no estilo de ambos. No caso das estrelas femininas, Johnsson tem a ambiguidade que a personagem quer, Arjona parece mais perdida no estilo comico.
O melhor - A forma como o filme acaba por ter bons momentos comicos.
O pior - Quando tenta ser romantico, nunca o consegue ser verdadeiramente
Avaliação - C+

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