Wednesday, December 17, 2025

The Family Plan 2

 


Depois do sucesso comercial que o primeiro filme desta saga teve, dando à Apple uma vertente comercial que nunca teve propriamente, seria uma questão de tempo surgir uma sequela. Esta sequela trás novos elementos familiares e a tradição de levar a familia para outros locais. Criticamente as coisas não melhoraram com avaliações negativas, por sua vez comercialmente numa altura de Natal a Apple em expansão terá sempre resultados consideráveis com este tipo de registo.

Sobre o filme posso dizer que já o primeiro filme era um completo cliché sobre vidas duplas, com algum humor ligeiro que poderia funcionar, acabando este filme por ser o mesmo ponto, com o ingrediente de ir para cidades europeias de primeira linha, um ingrediente que funciona sempre em alguns planos de ação mas pouco mais.

Um dos problemas para o filme não resultar são os secundários introduzidos, um vilão muito pouco competente, demonstrando sempre estar inferioridade perante o herói, alguns atalhos narrativos sem grande utilidade, e um humor que apenas funciona em espaços, nunca sendo coerente ou particularmente trabalhado.

Por tudo isto parece sempre que este projeto e uma forma de ganhar dinheiro fácil, que nunca consegue trazer dinâmicas próprias para um filme onde o primeiro já tinha tido algumas destas adversidades. Claro que o seu caracter simples poderá sempre trazer um funcionamento comercial, mas em termos de historia o filme vale muito pouco.

A historia fala da familia do primeiro filme, a qual numa viagem pela europa percebe o aparecimento de um novo elemento da familia, com o objetivo de enternizar o trabalho de familia, e que necessita que a familia se organize para responder a essa ameaça.

Em termos de argumento temos uma historia muito próxima do primeiro, alguns elementos novos, mas pouco brilhantes, um cliché narrativo e algumas piadas que funcionam bem e outras que não funcionam. Esta longe de ser uma historia particularmente interessante.

Na realização Simon Cellan Jones repete o leme, sendo um filme de estúdio com pouca arte. Boas escolhas nas cidades que acabam por ser protagonistas mas pouco mais de um realizador que parece um tarefeiro de comedia de estúdio.

No que diz respeito ao cast Whalberg na sua vertente cómica de ação que tem, na essência preenchido o seu percurso nos últimos anos, numa personagem cliché. Algumas vezes estes filmes ganham alguma vivacidade com as escolhas dos atores mais novos o que não acontece neste filme. No lado do vilão Harrington tenta ganhar espaço pos Game of Thrones mas este papel fica muito aquém de um controponto que o filme necessitava.

 

O melhor – Algumas localizações do filme.

O pior – O cliché do primeiro filme replicado com piores vilões

 

Avaliação – C-

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