É sempre uma questão de tempo os produtos de maior sucesso dos mais pequenos terem a sua edição em longa metragem, normalmente numa conjugação de animação e liveaction, sendo que este ano foi Gaby a ter esse previlegio em pleno outono. Num filme claramente direcionado para os mais pequenos, criticamente as coisas não correram particularmente bem, e a critica normalmente é simpática para este tipo de projetos. Comercialmente, onde o filme tinha mais objetivos os resultados foram interessantes mas aquem do valor do produto, se calhar porque muitos dos fãs ainda estão em idade de não ir ao cinema.
O filme começa desde logo com um tom demasiado infantil, indo buscar um dos pontos centrais do filme que é a comunicação direta entre Gabby e o espetador. O filme preza isso na fase inicial, mas vai esquecendo quando a animação substituiu o real action. Passando para a animação temos um episodio longo, sem grandes truques e pouco para um filme franquia.
O lado estetico original no projeto acaba por ser o espaço onde o filme se sente mais confiante e ao mesmo tempo acaba por ser o espaço onde o filme é mais eficaz, nas imagens reais proximas da animação e pelo cruzar de mundos, mas depois quer o argumento quer a abordagem é demasiado infantil deixando todo o projeto demasiado dedicado aos pequenos demais e algumas meninas mais velhas.
E claro que é facil todos os conceitos de sucesso dos mais pequenos terem os seus filmes, mas existem alguns como este que me parece que poderia ficar de lado, principalmente o lado do live action que poderia fazer uma perceção de um filme para mais idades que o projeto acaba por nunca ser.
O filme fala de Gabby e a sua casa de bonecas que entretante é perdida por uma colecionadora e o grupo tem de se reunir para recuperar a ligação entre todos.
O argumento do filme é simples sem grandes rodeios, uma intriga para fazer as personagens conhecidas se mover, com um lado moral do brincar faz bem e pouco mais, num filme que a ambição de juntar mundos nao foi propriamente a melhor escolha.
Na realizaçao o projeto ficou entregue a Ryan Crego um estreante com algumas colaborações no departamento de arte da Dreamworks, que tenta ser sincero e fiel esteticamente mas fica a ideia que falta alguma capacidade de assinar um estilo. Nao e propriamente um filme ancora para nenhum realizador.
No cast existiu uma maior preocupação em semelhança fisica do que em recursos interpretativos na protagonista. Wigg tem o lado estetico que o filme procura e pouco mais. Nao e o tipo de filmes para interpretações de montra.
O melhor - O lado estetico
O pior - Ficar muito pelos mais pequenos
Avaliação - D+

No comments:
Post a Comment