A Apple + é uma aplicação que aos poucos consegue ganhar algum impacto nas series mas que nos filmes ja parece ter vivido momentos mais fortes, estando um pouco apagada. Este ano parecia querer mudar um pouco esse parametro com a estreia em grande deste filme de ação com um cast de nivel elevado e efeitos especiais de estudio. O filme obteve criticas medianas mas comercialmente fica a sensação que a aplicação ainda nao consegue tornar filmes em sucessos imediatos.
Sobre o filme podemos e devemos dividir o filme em duas partes completamente distintos. Um inicio estranho, apocalitico de pessoas solitarias, e uma ideia interessante de distancia e solidão. O filme consegue ser simples e romantico, mesmo sem grandes truques em algum desses momentos. Onde o filme acaba por se perder e depois do meio quando entra na açao, nos efeitos e na intriga policial, onde a ideia é exagerada, o filme tem dificuldade em fazer as coisas fazerem sentido e as personagens deixam de aparecer numa especie de jogo de computador com pouco conteudo.
Por tudo isto podemos dizer que temos um filme com dois momentos. Com um realizador ja experiente com algumas colaborações de estudio fica a ideia que o filme fica sem ideias e que algumas das coisas são demasiado absurdas e que mesmo os protagonistas acabam por ficar ali a cumprir mais calendario do que dar o filme um input qualitativo, na primeira parte o lado mais romantico do filme parece encaixar melhor mesmo na quimica dos mesmo.
Por tudo isto mais um filme em que falta alguma coisa. As aplicações continuam a chamar a si protagonistas mediaticos, realizadores consagrados, dinheiro, mas fica a faltar sempre alguma coisa. Se calhar aqui o proposito da televisão tire alguns trabalhos de pos produçao do filme que o poderiam e deveriam tornar mais forte ou mais coeso na segunda parte, porque a ideia que fica é de uma mediania sem grande significado.
O filme fala de dois individuos solitarios que aceitam guardar sozinhos, durante um ano duas torres de vigia de um fosso que guarda um segredo de estado pos II guerra mundial. O problema e que a determinada altura ambos se começam a relacionar e acabam por descobrir o que esta por baixo deles.
O argumento e algo exagerado, pouco trabalhado para a ideia que tem. Fica mais a ideia que o filme tenta dar mais contexto de promenor adjacente do que nos alicerces da historia e isso nota-se principalmente na segunda fase do filme. Na simplicidade do romance as coisas correm ligeiramente melhor.
Na realizaçao Derrickson aceitou o repto depois de ter em si os ultimos Doctor Strange. O filme e grande, tem investimento de estudio e faz de forma eficiente embora mais tarefeira do que artistica. Nota-se que o filme é competente nos avanços tecnologicos sem que isso faça que o mesmo seja diferenciado, num realizador que neste momento parece ser um cumpridor e menos um artista.
No cast Teller nao conseguiu propriamente criar um contexto depois do seu Top Gun, e Joy falhou no seu Mad Max. Ambos dão o lado de açao ao filme mais do que propriamente interpretaçoes fortes e carismaticas. Nao me parece que estejam no melhor momento de forma, e o filme nao ajuda. Tambem na quimica ja vimos ambos com melhores ligaçoes.
O melhor - A primeira parte do filme.
O pior - Fica a ideia que a base narrativa do filme nao foi propriamente elaborada
Avaliação - C
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