Nove anos depois do capitulo que apresentou ao mundo o bebe de Bridget Jones eis que o grupo junta-se de novo para uma nova abordagem, com quase a totalidade do elenco dos filmes anteriores, mas com uma novidade triste no guião, numa reformulação que também passou pela estrategia de lançamento, onde foi um filme ancora da Peackock nos EUA, sendo que no resto do mundo e potenciada por criticas interessantes o filme acabou por ser lançado nas salas de cinema com resultados competentes.
Sobre o filme posso dizer que o que sempre me irritou na saga continua e acho que é ate amplificado. O boneco de Zellweger é cada vez mais artificial, exagerado, ficando sempre a ideia de um filme neste particular demasiado deslocado sem que isso consiga ser particularmente eficaz em termos comicos, e ai penso que o filme está longe de ser brilhante.
O que funciona é os temas, e principalmente o do luto familiar, aqui o filme acaba por ser interessante, intenso do ponto de vista emocional mesmo que se esconda em alguns momentos nas idiotices e maneirismos da personagem, mas no fim o sumo está lá e a mensagem que quer transmitir também e isso é um dos pontos que faz o filme funcionar com proposito bem diferente dos anteriores.
A homenagem aos filmes anteriores em mais de vinte anos de produçao, tambem esta la, o filme consegue reunir os seus elementos fundamentais, seja em papeis fortes, seja em papeis de relance o filme demonstra essa congruencia essencial para uma saga funcionar. E claramente uma saga de mulheres mas existe muitos pontos que os diferentes filmes falam e de uma forma consistente, sendo o luto apesar de tudo um dos pontos melhores trabalhados ao longo da saga.
A historia segue Bridget Jones, mãe de dois filhos e viuva, numa vida dedicada aos filhos e ainda a tentar superar a perda, tenta aos poucos reatar a vida social com as dificuldades inerentes a todo o processo. Ate que descobre um jovem amor que a conduz para uma nova adolescencia que vai a fazer questionar o que realmente quer.
O argumento toca em alguns pontos que nao era expetavel numa clara comedia romantica, como o luto a perda e trabalha esse aspeto de uma maneira se calhar mais competente do que as idiotices e conflitos mais basicos da personagem. Claro que o tom do filme é o mesmo de comedia disparatada mas nas entrelinhas tem apontamentos interessantes.
Na realizaçao deste capitulo temos Michael MOrris realizador de episodios isolados se series reconhecidas que aqui acaba por ter um trabalho simples, associado ao original que funciona deixando as personagens fluir. Nao e propriamente um artista do grande ecra mas cumpre o que o filme quer ter.
O cast Zellweger nao cresceu bem no cinema, muitos maneirismos, cada vez mais aplicados na personagem e que se tornam exagerados. Nas novas aquisições nao existe muita inovaçao na personagens e isso leva a participações pouco consideraveis. Fica na retina a repetiçao do cast ao longo dos anos.
O melhor - O tema do luto familiar
O pior - O exagero dos maneirismos de Bridget
Avaliação - C+
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