Friday, February 18, 2011

The Way Back





Desde o momento em que este filme começou a ser produzido que as atenções se centraram na forma como este conceituado realizador iria se mostrar ao mundo, se finalmente chegaria a sua consagração. Contudo com o aproximar dos primeiros prémios e as sucessivas ausências, que conduziram mesmo a que a estreia global do filme se atrasasse, percebeu se que o filme não teria força suficiente para a academia. Por um lado porque pese embora tenha sido valorizado criticamente estas valorações parecem mais respeitosas do que fascinadas pelo filme, o que conduziu a um desastre total em termos comerciais, onde quase ninguém deu pela estreia de tão peculiar filme.
Ao olhar para o filme podemos o avaliar em diferentes segmentos, como um filme global, podemos dizer que e um filme razoável, esforçado, bem mais corajoso do que propriamente uma obra prima na forma com que nos da o seu produto final. A determinados momentos e ao centrar se em tão peculiar época de um pais tão peculiar perda a envolvência da maior parte das pessoas e isso denota se na dificuldade do filme chegar a maioria dos espectadores.
Depois talvez caia no exagera da repetição ou seja ao longo de todo o filme seguimos um grupo de personagens em luta pela sobrevivência em condições sobre humanas, ou seja o filme e mesmo isso, a forma como explora os limites da condição humana e o esforço pela liberdade, e e neste prisma que o filme consegue o melhor de si, ou seja na capacidade de explorar bem os limites e os explorar nas diferentes sequencias do filme
O filme fala de uma serie de prisioneiros do regime comunista russo, deslocados para o frio da Sibéria e a tentativa de conseguirem chegar ate a Liberdade situada no território da Mongólia. Pelo frio, calor, e por todas as condições e mais algumas uma luta pela sobrevivência em busca da liberdade.
Em termos de argumento não estamos perante um filme muito rico, principalmente porque não se interessa em trabalhar nem tão pouco os personagens, nem mesmo os diálogos quase sempre reduzidos ao mínimo necessário. Apenas parece se preocupar na forma como as personagens lutam por si.
A realização de Weir nota pese embora a idade a força de um creativo e independentemente da forma com que os seus filmes se debatem, para alem de grandes imagens há sempre uma expressão visual de excelência que neste filme consegue ser ainda mais facinante na forma com que joga com a personagem física das personagens num contexto em que espelha como poucos a falta de quase tudo.
Quanto ao cast, e conhecida o risco do realizador nas suas opções, e se Strugges fez para merecer uma oportunidade como esta, num papel que merecia algum reconhecimento a um actor que começa a ganhar o seu espaço, pese embora este filme não lhe tenha dado o impulso que talvez necessitasse, mas o que e certo e que e uma das maiores revelações dos últimos anos, tendo aqui o seu primeiro grande papel, que merecia quem sabe mais atenção. Nos secundários bons papeis para Harris, que muita gente prognosticou vencer o Óscar neste filme, e para Farrel, em bom momento de forma, tentando reactivar uma carreira neste momento em maré baixa. E também realce para mais uma boa prestação de Soarise, que poderá ser a revelação do próximo ano, em papeis mais adultos.

O melhor – O cast e a realização

O pior – O filme cair em momentos repetitivos

Avaliação – B-

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