Starring: | Jean-Claude Donda, Eilidh Rankin, Duncan MacNeil, Raymond Mearns, James T. Muir |
Directed by: | Sylvain Chomet |
A animação francesa ganhou um balanço completamente diferente com Tripllet Belle Ville, e o seu seguimento no filme da mesma saga que valeu a nomeação a Chomet. Para este ano e com quase sete anos de interregno e no mesmo registo de imagem saiu o novo filme, com o mesmo resultado ou seja uma boa recepção critica que lhe valeu nova nomeação para o oscar, pese embora nao tenha força para entrar a cem por cento nesta luta, o seu campeonato esta mais que ganho. Em termos comerciais e pese embora a estreia com algum imediatismo nos circuitos limitados dos EUA, os resultados foram os possíveis.
Comparar com o seu antecessor e injusto primeiro porque toda a criatividade e formula das imagens se encontram no primeiro filme, e depois porque esse acaba por ser o fascínio natural do filme. Contudo ao dizermos que e um bom herdeiro acabamos por transmitir tudo que o filme nos da, sem diálogos, numa historia emocional pura, com uma maior produção do que o primeiro filme, surge nos um dos mais criativos autores dos momentos, e capaz de prescindir dos 3d para fazer uma filme crescido e acima de tudo envolvente em termos de animação.
O trunfo do filme e o coração e a capacidade de criar como poucos um contexto próprio de actuação, independentemente da cidade onde o mesmo acontece. A determinada altura parece um filme independente de imagem real, que tem a cereja no topo do bolo na entrada da personagem num cinema, esse sim com a única imagem real de todo o filme.
A historia fala nos de um ilusionista que na companhia de uma mulher mais nova mudam se para Edimburgo para tentar seguir a vida no mundo do espectáculo, mas a formula de uma vida difícil acaba por tornar a convivência difícil
O argumento tem a particularidade de se preocupar unicamente com a construção silenciosa das personagens ja que o filme e quase mudo, e neste particular consegue desenvolver uma historia com coração sem recorrer as palavras nunca pondo de lado a dimensionalidade das personagens.
Se existe algo em que o filme e fascinante e na construção estética, uma obra prima, menos colorida do que o seu antecessor, mas a momentos com mais primor, o que da ainda um fascínio mais interessante ao filme
O melhor - O método estético
O pior - Menos envolvente do que o primeiro
Avaliação - B
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