Saturday, June 06, 2009

The Last House on the Left


Starring: Garret Dillahunt, Martha MacIsaac, Riki Lindhome, Tony Goldwyn, Monica Potter
Directed by: Dennis Iliadis

O cinema de terror foi nos ultimos anos transformado numa cultura MTV, onde ja nao consegue impressionar, ninguem e traz-nos algumas das obras mais absurdas que há memoria, sendo um genero longe do sucesso. Dai que quando sai um novo filme existe sempre alguma celeuma em volta deste lançamento e varias dúvidas, foi o que aconteceu com este quase evasivo filme, que rapidamente veio e conseguiu convencer nas primeiras semanas de bilheteira com resultados minimamente consistentes e que depois rapidamente desapareceu das bocas do mundo, nao conseguindo ultrapassar as barreiras naturais dos filmes de terror na critica.

Este Remake tem pontos positivos facilmente perceptiveis, ao centrar-se na terra na loucura e falta de limites do ser humano, ao ser cru em imagens e sentimentos, por provocar a sensação que nao existe limites, consegue ser uma boa obra de terror nos parametros da capacidade de jogar com psicologico nao so das personagens mas acima de tudo do espectados

Contudo por vezes e necessario um pouco mais de dose, e as personagens rapidamente se tornam irrealistas, absurdamente limitadas, e isto aqui e principalmente visivel no exagero de maldade dos vilões sem qualquer tipo de ligação a nada nem entre si, exagerando e perdendo alguma força narrativa e de conteudo que o filme poderia adjudicar

Mesmo assim e tendo em conta os ultimos exercicios do genero estamos perante um filme positivo na maioria dos valores, desde colocar em causa os valores familiares ate a premissa de pela familia pode sempre existir tudo, e os limites sao facilmente quebrados, contudo para balançar este aspecto o filme necessita d eum outro lado exageradamente violento e sem qualquer tipo de sentido

A historia fala de um casal e a sua filha adolescente que partem para a sua casa de campo, numa dessas noites a filha visita uma colega na cidade mais proxima e e raptada por tres assassinos em serie prontos a fazer valer o seu sadismo, ate que os conduzem a familia, onde existe a luta pela sobrevivencia

O argumento nao e na sua construçao muito rico, nem as personagens evoluidas ou mesmo os dialogos, mas a simplicidade de algumas permissas torna-o mais forte como objecto puro de terror, o que vem desmontrar que nem sempre o mais complexo neste caso e a partida mais trabalhado resulta melhor

A realizaçao e simples, crua com pouca cor, que funciona para fortalecer o efeito de terror, existe situações mais conseguidas do que outra, ficando na retina mais os objectivos do que propriamente a força

Os interpretes sao conduzidos por uma serie de jovens desconhecidos, cumprindo com histerismo a maior parte deles papeis mais desgastantes fisicamente do que propriamente complicados, nos veteranos nada a registar com a aposta em actores de pouco mediatismo

O melhor – A simplicidade do mecanismo de fazer terror

O pior – Os excessos sadicos dos viloes

Avaliação – C+

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