Friday, December 12, 2008

Che: Part One; El Argentino


Starring: Benicio Del Toro, Demian Bichir, Santiago Cabrera, Elvira Minguez, Jorge Perugorria
Directed by: Steven Soderbergh

Era para muitos o acontecimento cinematografico do ano, o conceituado realizador Sodenbergh propos-se a realizar um filme sobre um das maiores personalidades do ultimo seculo, numa pessoa sujeito a um culto e com uma curta vida riquissima e acima de tudo contava para isso com uma boa produçao e com um protagonista de grande qualidade. A expectativa era mais que muita, os primeiros maus pronuncios vieram quando a descriçao do filme em demasiado longo e necessariamente teria de ser dividido, depois a primeira recepçao em Cannes tb nao foi apoteotica, o grande candidato aos Oscares parecia morrer a primeira, contudo uma boa campanha de markting principalmente para Del Toro poderá dar vida, a um filme que neste momento encontra-se em estreia limitado e longe de ser o acontecimento que todos previam a quando do arranque da sua produçao.
Soderbergh tem nos ultimos anos, acompanhado alguma dificuldade principalmente quando tenta filmes mais arriscados ou seja filmes de qualidade ou de critica, apenas conseguindo nos ultimos tempos algum reconhecimento com Ocean-s Eleven com o qual contrapoem com uma serie de fiascos que colocam muito em causa a sua fiabilidade. Com Che pensavamas que algo ia mudar, e a primeira resposta que temos de dar é claramente o da desilusão. Primeiro porque Guevara tem uma vida mais interessante do que o quase profundo silencio que o filme reflecte, ou então a simplicidade pouco reactiva que o filme provoca nos espectadores, o filme e demasiado cinzento ou initimista, parece nao gostar de palavras quando incrivelmente era com estas que Guevara ganhava a sua força, perdendo o filme a dele.
A estrategia de montagem tambem nem sempre e a mais interessante os saltos temporais se por um lado são bem sinalizados por outro lado carecem de algum sentimento lógico, parecendo algo confusos, como se saido de um pote de um sorteio qualquer.
Pelo lado postivo temos a maior parte dos pontos tecnicos do filme, a escolha clara pela lingua de origem enriquece a comunicaçao e a propria contextualizaçao do filme mesmo que por determinados momentos tenha dificuldades em se afirmar por semelhantes aspectos.
A historia fala-nos sobre a personagem mitica de Guevara em dois momentos proprios, por um lado ainda junto a Castro nas guerrilha civil de Cuba e por outro lado ja como ministro deste combatendo o poder economico dos EUA.
O argumento apesar de nas linhas mestras ate poder estar abrangente e bem delineado, falha na concretizaçao e acima de tudo na capacidade de o tornar apelativo para o publico e quase sempre pobre, e aborrecido, com muito falta de dialogo, não e a conretizaçao esperada para o filme Peca por ser demasiado intimista
O realizador Sorderbegh ate tem quem sabe uma das melhores realizaçoes com este filme que podera ficar na historia como uma das maiores desilusões, consegue contextualmente e a nivel estetico dar um bom filme, que consegue transmitir a maioria das suas mensagens atraves de imagens o que e um ponto interessante, o unico senao neste aspecto talvez a falta de dinamica das sequencias de guerrilha.
O cast nesta primeira parte é dominado de principio a fim por um Del Toro prejudicado claramente pela pobreza do guião, e que com outro tipo de filme e com o mesmo registo de interpretaçao caminharia com mais facilidade para uma segunda nomeaçao e quem sabe o segundo oscar, assim so alguma brecha lhe podera dar essa oportunidade num daqueles papeis que tem tudo para ser de uma vida

O melhor - Del Toro

O Pior - A falta de força e dinamica da historia

Avaliação - C

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