Friday, October 17, 2008

Taken



Starring:
Liam Neeson, Maggie Grace, Famke Janssen, Anjul Nigam, Goran Kostic
Directed by:
Pierre Morel


Luc Besson apesar de um pouco distante do cinema nos ultimos anos continua a ser o maior dinamizador de um cinema de acção puro lançado na europa, sempre pela chancela do Canal + que já lançou alguns dos melhores filmes de acçao do cinema europeu, recorrendo por diversas vezes a actores tipicos de Hollywood. Para o seu regresso a produção Besson aposta de novo na simplicidade de um cinema directo sem meias palavras num filme de acção do mais puro que existe, e se criticamente as coisas ainda estão um pouco ambiguas, comercialmente espera-se mais um bom esforço para Besson principalmente no mercado europeu, ja que no americano so la para o inicio do proximo ano e que este filme será lançado e nessa altura analisada a real dimensao do mesmo


Taken é um filme que se enquadra perfeitamente no estilo Besson, simplista na sua premissa, como historia basica de vingança e resgate, com um ritmo que chega a adquirir uma intensidade que esgota, torna-se por vezes com estes facilitismos por vezes algo ridiculo nas suas assunpções e na facilidade com que os nos narrativos se resolvem, mas que funcionam quase na perfeição na forma de ocupar tempo com um filme de acçao


E obvio que Besson não tenta fazer filmes muito retoricos nem introspectivos, nem tao pouco maduros e com grande conteudo intelectual, da primazia ao cinema pipoca directo e mais fisico apelando as emoçoes mais elementares, e pouco complexas, isso faz com que nunca tenhamos uma obra prima nos seus filmes, que estes se tornem facilmente criticados pelo exagero e pelo seu caracter pouco realista, mas tb e verdade que o espectador fica preso ao ecra sem pestanejar nem com tempo para pensar nos pontos mais negativos do filme


Taken e mais uma vez uma historia simples, uma filha de um ex agente especial norte americano e raptada em paris, e faz com que o pai necessite de por de novo todas as suas habilidades para a resgatar, sem grandes exercicios estectitos tipicos de besson mas com a envolvencia que normalmente este envolve nas suas produçoes


Nestes genero o argumento na sua complexidade e sempre o aspecto mais descuidado, nao há tempo em grandes imbroglios ou mesmo na complexificaçao de personagens nem de relaçoes, nao existe muito conteudo nos dialogos apostando sempre por um caracter directivo aos seus objectivos tambem eles curtos.


Morel perde um pouco como realizador dos filmes produzidos por Besson por nao conseguir incutir um caracter estetico de excelencia ao filme e que e apanagio quer nas realizaçoes de Besson mas acima de tudo nas suas produçoes, o filme nao tem momentos especialmente brilhantes de boa realizaçao quando o filme pedia isso, perde-se normalmente pelo mais obvio sem traços de grande creatividade e muito menos genealidade


O cast recheado de figuras oriundas do cinema norte americano tem um cast poderoso em termos de qualidade, mas que e sub aproveitado nas limitações de complexidade do filme, neeson e actor a mais para um distribuidor de pancada, nao necessitando um actor tao dotado para a simplicidade do papel, mesmo na componente fisica pensamos que um actor com mais vitalidade daria outro tipo de carisma ao papel, Grace encontra-se com demasiados tiques infantis, desnecessarios para dar credibilidade ao papel, ja que a torna algo irritante. Ou seja fica a sensaçao que o poderio do cast nao resulta muito bem, nao se tornando uma mais valia efectiva num filme que ganha sim na sua simplicidade de mecanismos


O melhor - A acçao pelo espectador


O Pior - Algum irrealismo em toda a facilidade do argumento



Avaliação - B-


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