Sunday, October 12, 2008

Elegy


Starring: Penelope Cruz, Ben Kingsley, Patricia Clarkson, Peter Sarsgaard, Dennis Hopper
Directed by: Isabel Coixet

Com o passar do tempo e com o queimar da maior parte dos pretenços candidatos a filmes do ano, a critica norte americano começa a demonstrar algum receio e começa a publicitar filmes independentes lançados durante o ano, com boa e generica recepçao critica de forma a tornar desde ja interessante a luta pela fase dos premios, entre esses filmes esta este cada vez mais badalado Elegy, que estreou quase silenciosamente, mas a ausencia de grandes filmes ate ao momento o tem colocado nas bocas de alguma imprensa a quando da analise dos filmes do ano, contudo o mau desempenho comercial do filme, onde nem chegou sequer a ser lançado em wide, podem comprometer esta candidatura, que para já e para completar colunas de opinião

È compreensivel tendo em conta o mau ano cinematografico até ao momento, na analise geral que tenhamos que recorrer as poucas obras efectuadas com competencia para conceder algum beneficio a um ano muito negativo ate ao momento, e tambem e claro que elegy é na sua globalidade um bom filme, feito com maturidade e raciocinio das suas intenções, contudo tambem nos parece obvio que o seu caracter extremamente intimista e pouco profundo das suas reflexoes o colocam longe do estrelato. Estamos perante um filme conseguido, contudo sem grandes focos de interesse e acima de tudo de intensidade cinematografica

Mais que um filme para o publico Elegy parece ser um exercicio de reflexao sobre a condiçao humana e a forma como difere paixão de amor, por vezes o filme torna-se cinico na forma como aborda a materia, parecendo quase um escravo na tentativa de as diferenciar, sem nunca o conseguir fazer, perdendo alguma da coerencia com o desenvolver do climax, alias no filme a barreira ja esta completamente indefinida e apenas olhamos para a forma como as duas personagens centrais se desenvolvem

Um dos problemas maior do guião e o facto de circunscrever todo o filme e afunilar o filme para as duas personagens centrais, tudo o resto e adjacente e pouco trabalhado, quando nos parece que exestia materia para maior profundidade que poderia adquirir outra natureza e complexidade principalmente a persongem de Kingsley

O filme fala-nos sobre um professor universitario que desenvolve uma relaçao fisica com uma das suas alunas, contudo com o desenvolvimento da mesma esta evolui para outra natureza para o qual este não se encontrava preparado, sendo necessario ultrapassar conflitos internos e externor.

O argumento e coerente e denota maturidade e força, contudo se por um lado do ponto de vista emocional e extremamente explorado, parece-nos perder força na incapacidade de alargar o seu ambito principalmente a nivel de persongens, perde-se em momentos silenciosos de interação, faculdade mais utilizada quando nao existe forma de explorar a historia o que nos parece nao ser o caso, ja que a personagem central ao ser tão complexa poderia se alargar mais do que a propria relaçao com a estudante

A realização é silenciosa, tenta dar e revestir todo o protagonismo as suas personagens e argumentos, so na interaçao mais intima entre o casal de protagonistas e que esta se reveste de algum releve e surge na maior parte das vezes em bom plano, para uma realizadora que arrisca num filme com poucos tabus, pode ser um bom inicio para um cinema mais fluido em futuro proximo

O cast e liderado por um Kingsley que quando surge em dramas aparece sempre num bom registo alias no registo que o consagrou, pena e que oscile neste tipo de filmes independentes com mega produçoes de pessima qualidade que faz da sua carreira uma montanha russa, contudo em filmes de autor aparece sempre de uma forma eficaz. Penelope cruz por sua vez apos um inicio frustante em Hollywood aparece aos poucos a ganhar o seu espaço como actriz de qualidade e de filmes de conteudo, muito a semelhança do que se sucedia em espanha, tem um bom papel neste filme que a torna e retira cada vez mais a imagem da histerica latina que criou nos primeiros anos dos EUA, sendo uma actriz a ter em conta no futuro

O melhor – A falta de tabus em alguns assuntos

O pior – Perder-se na diferenciaçao amor-paixão

Avaliação – B-


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