Monday, October 06, 2008

Eagle Eye


Starring: Shia LaBeouf, Michelle Monaghan, Rosario Dawson, Anthony Azizi, Billy Bob Thornton
Directed by: D.J. Caruso

O acontecimento cinematografico deste Outono estava marcaado para o final deste mês de Setembro com o regresso da dupla Caruso Laboeouf que tantos resultados trouxeram o ano passado com o surpreendente Disturbia,, o efeito foi tão grande que até o proprio Spillberg se reuniu ao projecto como produtor, o que fazia antever um filme com qualidade apostado a rentabilizar-se nas salas de todo o mundo, contudo e apos as primeiras visualizações, algo diferente se sucedeu, o filme nao tinha o charme da simplicidade de Disturbia, e a sua visão extremamente politica conduziu a alguma renuncia da critica, embora do ponto de vista comercial, resultados consistentes o tornem o actual lider do box office com a maior das naturalidades.
Eagle Eye é um filme bastante mais ambicioso do que o anterior filme do realizador, direi mesmo que o filme acaba por ser uma aposta a longa escala de um grande estudio, quer pela força do conceito, quer pelos meios oferecidos a um thriller politico de acçao. Contudo é nesta complexidade assumida que o filme comete os seus maiores erros, ja que ao complexificar em demasia a problematica do filme perde nos elementos mais simplistas do filme, que acabam por não fornecer a base que qualquer filme de acçao necessita para ser competente nos seus objectivos.
Aqui os problemas começam logo na falta de densidade narrativa, apesar do pressuposto e da base ser complexa a traduçao desta na historia acaba por ser algo linear, sem explicaçoes. A base de introduçao das personagens tambem nao nos parece a mais correcta, ao longo do filme são sempre dois desconhecidos, sendo a relaçao entre ambos muito mal potenciada ao longo do filme, pensamos mesmo que estes dois aspectos comprometem seriamente todo o filme ao olhos de um estranho Spilberg normalmente garante de qualidade de entertenimento, um dos aspectos que nos parece mais descuidado no filme
A falta de alguma logica narrativa conduz a um excesso de acçao, mais de 60% do filme resulta em presseguiçoes, o que nem sempre e tonico de qualidade.
è certo que o conceito e forte, permite uma reflexao interna e externa, e que do ponto de vista politico o filme tem presença e seja marcanta, pena e que do ponto de vista de filme no geral perca bastante, principalmente tendo em conta as expectativas criadas por este projecto.
è no argumento que o filme tem o seu calcanhar de aquiles, e certo que o conceito em si dificulta a tarefa, mas tambem e verdade que e nas ideias mais dificeis que aparecem, os melhores autores, neste caso e pese embora a ideia tenha sido dificil a potencializaçao em argumento sofre de extremas debilidades, desde logo na ligaçao entre as personagens bem como na falta da densidade narrativa do fio condutor da historia.
A realizaçao de Caruso cai num erro crasso que é tentar ser ao maximo realista, quando e notorio que neste momento Caruso ainda e apenas um realizador competente e nada mais que isso, com este objectivo tem uma realizaçao irritante, pelo excesso de movimento, com demasiados tiques que tornam, a realização em determinados momentos irritante.
O cast tem a força necessario que o projecto exigia, Labeouf e neste momento uma das figuras de hollywood, o jovem ja apresenta um carisma necessario para liderar qualquer tipo de cast e marcar o filme com a sua presença, apesar de sem ter a força de outras personagens, e o protagonista que o filme precisa, a acompanhar Monhogan em ascendente em Hollywood, tambem pela sua competencia num filme mais exigente para esta do ponto de vista emocional mas que a actriz resolve com a simplicidade habitual

O melhor - O risco da ideia original

O pior - Descuida os aspectos mais basicos de qualquer filme, ou seja o fio condutor

Avaliação - C

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