Starring:
Will Ferrell, John C. Reilly, Adam Scott, Mary Steenburgen, Kathryn Hahn
Directed by:
Adam McKay
Will Ferrel com a excessiva valorização de Jim Carey veio ocupar o seu espaço como figura mais proeminente e acima de tudo mais comum nas comedias de acçao, os seus filmes seguem-se a passos largos, intermediando sucessos com filmes de menor rendimento mas em grande quantidade. Para este quente verão lançava junto de outro companheiro de outros filmes do genero Reilley, apesar deste ter uma carreira mais balançada, em mais uma comedia tipica do actor. Os resultados apesar de significativos tiveram longe dos melhores registos de Ferrel, sendo que do ponto de visto critico começa este estilo repetitivo de filme a cair em algum desgaste de uma critica que inicialmente viabilizava este tipo de humor, mas que o começa sucessivamente a fragilizar.
E o mal do filme acaba mesmo por ser este, se avaliassemos este filme a 3 anos atras estariamos perante uma obra diferente e creativa de comedia, contudo nos ultimos anos temos sido submerssos num conjunto de comedias deste genero principalmente protagonizadas por Ferrel, que cai na construção de personagens desadaptadas quase descontextualizadas do mundo com caracteristicas muito vincadas, e com uma narrativa cheias de exagero e situações de extremo ridiculo
Neste filme a exposição ao ridiculo atinge niveis intensissimos principalmente nos momentos de sonambolismo das personagens, este aspecto torna o objecto final do filme num extremo absurdo, mesmo a construçao de gags nao e tao feliz como se poderia fazer prever, perde-se neste mesmo ridiculo, a construção narrativa e neste filme desprovida de qualquer moral, que normalmente adocica este tipo de comedia mais intensa.
Tem como unico objectivo um misto de uma comedia brejeira com tiques popolistas para cinefilos pouco exigentes em termos de narrativa.
A historia conta uma relaçao entre dois pre idosos, que tem a seu cargo dois filhos completamente dasadaptados do mundo real, ou seja com falta de todo o tipo de competencias, e como e obvio com esta uniao eles entram em choque por perderem o seu unico elo de ligaçao ao mundo, ate perceberem que aquilo que os une e bem maior do que aquilo que os separa
O argumento na sua base e quase inexistente a historia de base passa quase despercebida ao espectador, sendo toda a concentraçao na construçao de sequencias de comedia, mas mesmo estas tem muitas dificuldades em resultar, com excepçao na exploraçao da dimensao mais bipolar da personagem de Ferrel.
A realização e muito pouco exigente, os truques de camera sao os tipicos de forma a fazer resultar determinado tipo de piadas, mas com muito pouco mais de relevo do que estes fugazes efeitos
O cast ferrel apesar de cansativo integra bem este tipo de personagem, e neste filme o que ressalta mais e a sua boa dinamica com o seu colega de cast Reilley, em comedia eles sao parecidos e cabem em personagens muito semelhantes. Apesar de nos parecer que o talento deste ultimo fica muito limitado neste tipo de registo. A secundarização e quase figurativa porque toda a intensidade do filme se encontra na dupla de protagonistas
O melhor - A quimica Ferrel Reilley
O Pior - O excesso de comedias do genero cada vez mais despropositadas
Avaliação - C-
1 comment:
Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
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