Sunday, August 03, 2008

Smart People


Starring: Dennis Quaid, Thomas Haden Church, Sarah Jessica Parker, Ellen Page, Camille Mana
Directed by: Noam Murro

Smart people e daqueles filmes pequenos que atinge algum notoriedade devido ao complexo e mediatismo de um cast que integra bem o espirito do filme, um filme sobre a vida e acima de tudo sobre personalidades bem definidas no conceito mais tipico do independente creativo, o filme conseguiu contudo quem sabe impulsionado pelo cast alguma valorização comercial embora tenha sido recebido com alguma naturalidade numa critica que pouco mais que satisfeita se mostrou com o filme.

Smart people e daqueles filmes sobre vivencias emocionais das suas personagens, contruidos de forma complexa e com extrema dificuldade de ligação, e acima de tudo um debate de personalidades diferentes num misto de uma comedia adulta mas mais que isso um drama familiar, que decorre a um ritmo pouco mais acelarado do que o penoso, onde tudo se desenvolve a velocidade de cruzeiro e quase sempre marcado pelo ritmo monocordico das personagens pouco expansivas, salvando-se a este pasmo, algumas sequencias principalmente protagonizadas pela personagem Chuck.

Por diversas vezes ja observamos este registo de filme de uma forma mais adulta mais creativa com mais intensidade, parece-nos que a intenção esta presente, mas que alguns elementos falham que na ligação da propria trama mas acima de tudo na forma o filme e composto aspectos circunstanciais

A historia fala-nos sobre um professor universitario com caracteristicas egocentricas e quase anti sociais, que se vê numa relaçao com uma medica que tenta potenciar o melhor de si, e mudar os seus aspectos rudimentares, aqui tera ainda que se ligar a um meio irmão com diversas disfunções, e uma filha com um complexo de superioridade assumido
O que parece um argumento de genese maduro e bem composto nem sempre consegue tranformar da melhor maneira as suas premissas, perde-se em demasia na eloquencia e na definição das personagens perdendo por diversas vezes o ritmo necessario e a intensidade emocional que um filme deste genero requer, ficara sempre como um parente pobre do genero
A realização deste tipo de filmes e normalmente descuidada pelo facto dos seus ingredientes estarem centrados especialmente noutros aspectos, aqui nao foge a este ponto, sendo quase sempre insignificante sem creatividade mas tambem sem comprometer
O enriquecedor cast pode justificar a mediatização do filme, num filme onde Quaid encontra-se a um nivel bastante positivo numa personagem muito diversa do seu habitual e que merece um registo pela sua boa composição, uma Page demasiado pegada a excentricidade de Juno, Parker não conseguindo se abstrair das dificuldades habituais e finalmente Church de grande nivel, esperando-se novas aparições mais fortes em filmes de outra dimensão

O melhor - A constução quase paralisada de Quaid

O pior - O meio termo demasiado "boring" entre comedia e drama

Avaliação - C

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