Starring:
Laura Dern, Justin Theroux, Harry Dean Stanton, Jeremy Irons, Terryn Westbrook
Directed by:
David Lynch
David Lynch e um dos autores mais controversos do panorama actual, capaz de provocar odios e paixoes entre os espectadores, mas de todos, aquele mais lutou por este estatuto controverso. Dai que cada vez que sai um filme seu, mais sao as expectativas quanto aos limites atingidos.
Depois de um curriculo onde os ultimos filmes foram autenticos quebra cabeças para o espectador e por isso talvez sobrevalorizados, eis que na mesma toada saiu este Inland Empire, com uma produção totalmente independente, ja que poucos arriscam em objecto tao descabido de sentido, e que segue o enfiamento narrativo e completamente paranoico dos filmes anteriores.
Contudo como e obvio este estilo cansa e se por um lado a nivel critico, talvez pelo non sense e pela diferença continua a conseguir bons resultados o que e certo e que este filme passou ao lado quer de uma carreira comercial quer de uma carreira de galardões.
O filme de Lyncho segue o mundo do cinema como nos dois anteriores filmes do realizador, parecendo que este conjunto de filme vao crescendo em complexidade e acima de tudo em delirio do realizador, o filme nao tem ligação nao tem sentido, bem pior neste aspecto do que os ja non sense anteriores, parecendo mesmo uma provocação do realizador, que nos da 190 minutos de imagens completamente delirantes e paranoides, de um fio condutor sem qualquer tipo de rumo, que apenas a espaços cumpridos consegue ter pontos de contacto.
Estranho e existir admiradores deste tipo de filmes, que dizem adorar um filme completamente sem qualquer logica narrativa, que é impossivel de enterter quem quer que seja e muito menos de marcar positivamente os espectadore, que apenas podem ficar chocados com a falta de ideias de Lynch. O que pensavamos que tinha sido excessivo em Muhulland Drive e muito mais neste filme, ja que o delirio começa desde logo na fase inicial do filme.
Positivo parece a forma que Lynch encontrou para realizar o filme e acima de tudo a toada cinistra que o realizador consegue impelir nos seus filmes, contudo desprediça sempre estes ambientes criados em desvaneios de perturbaçao mental que são atentados a congruencia do cinema.
Dai que do ponto de vista do argumento pouco temos a comentar ja que nos parece que o filme nao tem um, e que lynch resolveu filmar aquilo que pensava no dia sem qualquer contacto, as personagens sao estranhas so tem de comum o teor fisico, nao sabemos ou nao quem sao e donde vem, sendo apenas caracterizadas pelas expressoes faciais.
A realização e unico ponto positivo do filme, o que nos deixa ainda mais revoltados com lycnh ja que desprediça toda a sua mestria na realização e produçao de filmes em demencias e loucuras proprias e que em nada o tornam mais valia no cinema, sendo o maluco dos filmes que ninguem entende.
O cast que marcava um encontro de Lynch com Dern a sua musa de coração selvage, e que se comporta a bom nivel, com o proposito sempre dificil de encarar uma personagem sem contruçao e guiao Dern consegue explorar todas as suas capacidades ao longo do filme. De resto todo o reparto encontra-se a bom nivel contudo a liberdade da falta de guiao permite isso e muito mais.,
ENfim mais um delirio de Lynch
O Melhor - A forma como Lynch filma as personagens
O Pior - Cada vez mais Lynch leva o cinema para a loucura pessoal
Avaliação - D
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