Starring:
Anthony Hopkins, Ryan Gosling, David Strathairn, Rosamund Pike, Embeth Davidtz
Directed by:
Gregory Hoblit
Thrillers com traillers fantasticos existem todos os anos aos montes em Hollywoods, filmes com boas premissas apelativos ao grande publico, contudo poucos sao aqueles que conseguem realizar de uma forma positiva as expectativas que se criam a sua volta. Neste ano, em pouco tempo já surgiram alguns, mas nenhum com as estrelas que Fracture apresenta, principalmente no aliciante de devolver Hopkins a papeis de psicopata, que tão bem encara. O filme no ponto de vista comercial apesar de resultados razoaveis ficou algo longe das melhores expectativas e do que realmente poderia render, sendo bastante mais positiva a recepçao critica do filme, que o avalia como consistente com criticas solidadas, que é sempre dificil de conseguir, principalmente quando nos referimos ao género em causa.´
Fracture e um filme sedutor, misterio, crime tribunal, jogos psicologicos, personagens enigmaticas, trailler aliciante, tudo isto são aspectos que seduzem o espectador para ir de encontro ao filme, contudo no final de o ver, e mesmo tendo em conta que o filme agarra o espectador, certo e que no fim o filme nao sabe tão bem como o previsto.
Fracture centra a sua acção em duas personagens, um inteligente homicida, e um jovem e arrogante advogado que começar uma autentica luta que preenche toda a narrativa do filme, sendo que tudo passa demasiadamente para segundo plano, principalmente as outras personagens.
O grande problema do filme é o facto de apos uma construção de base consistente, acaba por gastar todos os seus trunfos na introdução do filme, colocando todo o misterio no absorvente inicio de filme, na apresentação forte das personagens, e na forma como introduz a narrativa do filme, contudo o filme parece ir perdendo fulgor com o passar do tempo, sendo que as ligações narrativas vão se tornando cada vez mais logicas e mais simplistas possiveis, e que termina com um desfecho fraco, frouxo e sem qualquer foco de interesse, este facto assume algum relevo pricipalmente quando este aspecto normalmente tem grande atenção neste tipo de filme.
Contudo é obvio que e um filme mais maduro, mais coeso do que maioria, principalmente sustentado na personagem de Hopkins, mas que vai conseguindo até certo ponto gerir bem as suas potencialidades, que nos parece contudo demasiado concentradas no segmento inicial do filme.
O argumento do filme é a primeira vista o ponto forte do filme, ou seja historia de base interessante, inteligencia de dialogos e construçao das personagens, coesão e maturidade nas opçoes que vai tomando, contudo é também ele que impedo o filme de atingir os niveis mais elevados, principalmente pelos facilitismos que a partir de determinado ponto começa a assumir, e acima de tudo pelo pobre desfecho que dá a um filme que exigia algo mais elaborado.
A realização de Hoblit, vem no decurso do trajecto que o realizador tem feito por Hollywood, filmes concentrados na sua riqueza narrativa, onde as imagens são apenas o veiculo a seu dispor, neste caso especifico nota-se alguns toques em outros filmes muito semelhantes, principalmente a realização efectuada por Pollack na Firma, esta presença, é extremamente visivel principalmente no excesso de azul da fotografia do filme, que ja tinha tambem acontecido neste filme.
O cast liderado por um Hopkins de primeiro nivel que funciona como peixe na agua na construção de psicopatas com ar amigavel, e que transbordam inteligencia. No que diz respeito a Gosling, principalmente depois de Hlaf Neelson, esperava-se mais dimensão, maior carisma ao actor, que é totalmente apagado do filme, e que demonstra ainda alguma e necessaria evolução, para atingir os niveis exigidos de protagonismo em Hollywood. De referir que neste capitulo o filme tem um enorme despredicio de talento, principalmente na personagem quase nula de Strathaim, e no efeito bélico que acaba por se reduzir a personagem de Pike.
Um trailler bem construido mas com fracos acabamentos.
O melhor - A personagem de Hopkins.
O Pior - O final, extremamente desinteressant
Avaliação - C+
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