Tuesday, June 12, 2007

The Reaping




Um actriz quando chega a um segundo Oscar, ou é porque nas suas interpretações vencedoras, chega a um nivel de esplendor brilhante, ou porque construiu uma carreira coesa de boas escolhas e no auge da qualidade. Pois bem, Swank é um exemplo claro do primeiro tipo, acima de tudo porque fora os filmes em que foi premeada, recheou a sua carreira com filmes de qualidade duvidosa, parecendo nao apresentar grande selecção nos guiões e acima de tudo nas personagens que escolhe. Muitos pensavam que depois do segundo premio que isto nao voltaria a acontecer, mas Swank voltou logo a surpreender pela negativa, integrando vários projectos duvidosos, mas que atingem o seu nivel mais baixo, ao assumir o protagonismo deste filme de terror, de baixa qualidade. Este risco resultou em mais um fracasso comercial na sua carreira, mas mais preocupante uma recusa critica forte a um filme, que provavelmente pode sentenciar qualquer carreira, caso a pessoa em causa nao seja duplamente galardoada pela academia.

O filme enquadra-se no genero de terror sobrenatural que tantos desastres naturais tem lançado em hollywood, com tantos atentados narrativos, e que conduzem quase sempre a filmes deprimentes e fracos em todos os sentidos.

Este reaping enquadra-se na prefeição neste genero, primeiro porque a nivel narrativo o filme e parco em conteudo, com uma narrativa fraca, desinteressante confusa, recheada de detalhes sobrenaturais ridiculos que transformam o filme num autentico atentado visual a cada minuto que passa. Depois porque as personagens sao tao lineares que sao os proprios espectadores a querer lançar as pragas que terminem rapidamente com estas.

O filme conta-nos a historia, de uma cientista que perdeu as crenças religiosas que mantinha, e que se vê envolvida num estranho caso numa cidade onde parece estarem a aparecer de novo as pragas. Aqui encontramos um conjunto de personagens estranhas, alucinações nas personagens passados obsessivos, e presseguiçoes a uma menina loira, que termina num final que pretendia ser forte, mas que apenas consegue soltar uma gargalhada no espectador ja farto do que visualiza.

O argumento é fraquissimo, a historia de base é fraca, a forma como esta se traduz num argumento é fragmentada, nao consegue manter o ritmo, perde-se em tiques sobrenaturais. As persongens sao lineares, mal construidas nao se desenvolvem durante o filme, e parecem todas com tiques esquizoides que nada abrilhantam o filme.

A realização e marcada ao mais belo estilo Hopkins, filmes fortes do ponto de vista de imagem, mas tão fracos em conteudos que ninguem sequer se lembra que o filme até e bem filmado, e forte sob o ponto de vista de estetica, ja que estes pontos sao todos escondidos pela pessima qualidade do filme.

O cast, é indiscutivel que Swank é boa actriz, contudo perde-se em escolhas que nada beneficiam a sua brilhante carreira, em filmes que tão fracos que são que mesmo a actriz consegue elaborar personagens deprimentes, sem conteudo e que de alguma forma para nada servem. Ao seu lado temos o "Instinto Fatal" de Morrisey, num papel copia do que tinha realizado no filme de Stone, e que nos demonstra defice claro espontaneadade e de versatilidade.

Enfim mais um filme que nunca devia ter sido projectado


O melhor - Certos efeitos especiais do filme


O Pior - Continuarem a insistir neste tipo de filmes, quando quase todos resultam no mesmo... ou seja atentados cinematograficos.


Avaliação - D

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