Thursday, October 17, 2024

Speak No Evil

 


Os remakes de sucessos europeus e algo que tem sido muito comum e torna-se quase imediato quando as ideias dos filmes de base tornam-se em fenómenos mediáticos. Estar a falar de um remake de um filme de base de 2022, que foi lançado em 2024 e com atraso na sua divulgação é quase único, e a versão americana conseguiu boas avaliações criticas num género de terror que nem sempre e fácil de implementar, sendo que do ponto de vista comercial os resultados foram consistentes sem serem brilhantes.

Sobre o filme podemos dizer que o terror psicológico e de longe mais funcional do que filmes metafísicos e o filme e térreo do primeiro ao ultimo minuto, conseguindo o impacto das personagens e do implícito seja muito mais impactante do que qualquer outra escola. O que funciona no filme é o lado enigmático do que vimos de um dos lados e as fragilidades do outro que se complementam do primeiro ao ultimo minuto

E nesta complementaridade entre personagens e casais que o filme funciona, porque se percebe que um lado procura ser o outro colocando-o numa claustrofobia total e isso deixa a tensão e a escalada aumentar. A personagem de Aton e o balanço para o espetador passando da descontração ao terror, o filme vai fazendo esse balanço e ritmo entre o aproximar e o distanciar onde foge ao filme talvez ser demasiado declarado na publicitação em que acaba por expor demasiado o final do filme.

Sem sombra de duvidas um bom thriller onde principalmente a personagem de McCvoy consegue ir para um ritmo elevado de tensão, acabando por ser um filme que cumpre os seus requisitos e ambições, sendo ao mesmo tempo um bom filme de entretenimento com um filme que encaixa bem as suas personagens naquele espaço.

A historia fala de um casal com uma filha com alguns problemas emocionais que cria contacto com um outro agregado numas ferias e acabam por ir passar ferias a uma casa de campo destes últimos onde alguns comportamentos começam a desvendar o que poderá estar por trás de tal família

Em termos de argumento temos uma historia de terror que parece básica mas o filme tem a habilidade de conseguir encaixar as personagens de uma forma complementar nos seus espaços particulares. Mesmo naquilo que e a caracterização das personagens o filme vai a alguns pormenores na forma como deixa em suspense para onde elas vao.

Na realização o projeto foi assinado por James Watkins que já tinha tido alguns filmes razoáveis ainda no terror. Aqui não e um filme muito trabalhado ou com um terror muito visual, vivendo essencialmente da interpretação central e do argumento. Demonstra pelo menos capacidade de dar intensidade aos seus projetos.

No cast o filme tem McCvoy em grande plano, intenso, enigmático nos diversos momentos e a ancora da iconsistencia que o filme quer ter. E um ator num bom momento com mais riscos nas suas atuações e aqui sai premiado. Ao seu lado principalmente Davis e a heroína do filme, numa disponibilidade física forte que a torna numa atriz consistente

 

O melhor – A forma como os lados se encaixam nos seus paradigmas

O pior  - Explica com limitações a origem de tudo

Avaliação - B

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