Os remakes de sucessos europeus e algo que tem sido muito
comum e torna-se quase imediato quando as ideias dos filmes de base tornam-se
em fenómenos mediáticos. Estar a falar de um remake de um filme de base de
2022, que foi lançado em 2024 e com atraso na sua divulgação é quase único, e a
versão americana conseguiu boas avaliações criticas num género de terror que
nem sempre e fácil de implementar, sendo que do ponto de vista comercial os
resultados foram consistentes sem serem brilhantes.
Sobre o filme podemos dizer que o terror psicológico e de
longe mais funcional do que filmes metafísicos e o filme e térreo do primeiro
ao ultimo minuto, conseguindo o impacto das personagens e do implícito seja
muito mais impactante do que qualquer outra escola. O que funciona no filme é o
lado enigmático do que vimos de um dos lados e as fragilidades do outro que se
complementam do primeiro ao ultimo minuto
E nesta complementaridade entre personagens e casais que o
filme funciona, porque se percebe que um lado procura ser o outro colocando-o
numa claustrofobia total e isso deixa a tensão e a escalada aumentar. A
personagem de Aton e o balanço para o espetador passando da descontração ao
terror, o filme vai fazendo esse balanço e ritmo entre o aproximar e o
distanciar onde foge ao filme talvez ser demasiado declarado na publicitação em
que acaba por expor demasiado o final do filme.
Sem sombra de duvidas um bom thriller onde principalmente a
personagem de McCvoy consegue ir para um ritmo elevado de tensão, acabando por
ser um filme que cumpre os seus requisitos e ambições, sendo ao mesmo tempo um
bom filme de entretenimento com um filme que encaixa bem as suas personagens
naquele espaço.
A historia fala de um casal com uma filha com alguns
problemas emocionais que cria contacto com um outro agregado numas ferias e
acabam por ir passar ferias a uma casa de campo destes últimos onde alguns
comportamentos começam a desvendar o que poderá estar por trás de tal família
Em termos de argumento temos uma historia de terror que
parece básica mas o filme tem a habilidade de conseguir encaixar as personagens
de uma forma complementar nos seus espaços particulares. Mesmo naquilo que e a
caracterização das personagens o filme vai a alguns pormenores na forma como
deixa em suspense para onde elas vao.
Na realização o projeto foi assinado por James Watkins que
já tinha tido alguns filmes razoáveis ainda no terror. Aqui não e um filme
muito trabalhado ou com um terror muito visual, vivendo essencialmente da
interpretação central e do argumento. Demonstra pelo menos capacidade de dar
intensidade aos seus projetos.
No cast o filme tem McCvoy em grande plano, intenso,
enigmático nos diversos momentos e a ancora da iconsistencia que o filme quer
ter. E um ator num bom momento com mais riscos nas suas atuações e aqui sai
premiado. Ao seu lado principalmente Davis e a heroína do filme, numa
disponibilidade física forte que a torna numa atriz consistente
O melhor – A forma como os lados se encaixam nos seus
paradigmas
O pior - Explica com
limitações a origem de tudo
Avaliação - B
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