Saturday, September 12, 2020

The Burnt Orange Heresy

 Estreado o ano passado em competições paralelas nno festival de Veneza este pequeno filme não foi propriamente o filme mais bem avaliado do certame pese embora tenha saido do mesmo com um premio. Algum tempo depois e umas semanas antes do mundo do cinema ficar bloqueado esta obra estreou nos EUA em cinemas selcionados com resultados curtos a todos os niveis.

Sobre o filme temos uma intriga no mundo da arte e da negociação de arte com paisagens italianas e o conceito de ter Mick Jagger no elenco. E um filme com promenores que captam a atenção mas pareceme claro que não é propriamente uma obra prima ou que a intriga é de tal forma bem montade que consiga ter impacto no espetador, ficando sempre a ideia de um filme algo difuso, quando se pedia necessariamente o contrario.

Um dos problemas do filme reside na ambiguidade da relação central, a qual nunca conseguimos perceber muito bem a sua origem, o seu desenvolvimento e a sua conclusão. Esse caracter escondido do filme parece-nos uma excentricidade sem grande sentido, assim como outras que o filme nos vai dando em pequenos promenores. Isso esconde um pouco uma intriga com muito espaço para funcionar principalmente na interpretação da arte, do valor da mesma e o que está em causa.

Este e um filme que me parece com uma ideia interessante, que poderia funcionar numa intriga de primeira linha ainda para mais porque escolhe bem os locais da sua trama e mesmo os interpretes. Pena e que o conjunto final fique muito aquem daquilo que o filme deveria ter rendido enquanto obra propria.

A historia fala de um critico de arte que e contratado por o dono de uma galeria para tentar conseguir o quadro de um famoso pinto em idade avançada, contudo em face do que esta planeado pelo mesmo arquiteta um plano para ficar associado ao derradeiro quadro do mesmo e assim obter a sua fama.

O argumento do filme parte de pressupostos e contextos interessantes mas na sua concretização esta longe de ser brilhante, principalmente pelas opções que o mesmo acaba de tomar no desenvolvimento da sua narrativa e por alguma falta de concretização dos dialogos que acabam por limitar o alcance das suas personagens,

Na realização depois de dez anos de interregno temos Capotondi, o qual nos ultimos anos se dedicou a televisão, tem uma escolha de cenarios interessantes mas nem sempre e propriamente atrevido na sua realizaçao, algo que habitualmente e comum nos europeus. Fica a ideia de um filme demasiado escuro para a tematica em questão.

No cast a lideraça do filme é entregue a Claes Bang um ator dinamarques que chamou a atenção em The Square e aqui teve novamente envolvido num filme sobre arte. Parece um ator com intensidade e enigmatico como o filme quer ser e parece ser bem auxiliado por um Debecki em boa forma. Jagger e Sutherland completam um bom elenco em personagens que acabam por ser algo limitadas pelo guião


O melhor - O mundo da arte e os seus mistérios


O pior - Emaranhar-se nos seus propositos


Avaliação - C



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