Friday, August 28, 2020

The Tax Collector

 Numa altura em que o cinema aos poucos tenta recuperar a sua normalidade ainda que muito longe do conceito pre covid. Eis que em Agosto começaram a surgir lançamentos mistos de alguns filmes menos fortes como que se um teste se tratasse. Um desses filmes foi este filme no submundo das organizações criminosas de Ayer. Sem grandes estrelas este filme acabou por se tornar automaticamente num floop critico que vai longo de que Ayer ja conseguiu nos seus melhores projetos. Por sua vez comercialmente as dificuldades ainda existentes associadas a falta de estrelas de primeira linha poderam colocar em causa o impacto comercial do filme.

Este e um filme dentro do lado inicial de Ayer quer como argumentista quer como realizador. OU seja historias simples, de violencia, de crime com agressão e violencia desmedida, mas que se torna basicamente num filme ritmado e pouco mais, sem personagens sem grande intriga sendo quase uma violenca gratuita de lado a lado.

Este e o tipico filme que se entende num realizador em inicio de carreira, mas parece-me que depois de Ayer ter conseguido algum espaço o mesmo deveria ter mais cuidado num filme tão inexperiente como este a todos os niveis mas principalmente num argumento por si escrito. Nos olhamos para este filme e vemos os erros de Harsh Times ainda mais sublinhandos, num filme que parece apenas querer chocar pela sua violencia.

Um filme de claro nivel baixo que explica a razao pela qual nao chegou a si atores de primeira linha. Essa escolha posterior poderia funcionar num maior realismo do filme mas acaba por nao acontecer ja que o filme se torna sempre semelhante a intriga vazia e o filme acima de tudo pouco ou nada competente.

A historia fala de dois amigos que no mundo do crime entram na coleta de taxas que conduz a uma resposta agressiva de uma organizaçao criminosa que vai por em causa a sobrevivencia do duo e de tudo a sua volta.

Em termos de argumento o filme e um vazio total em termos de personagem e intriga. Fica a ideia que os dialogos sao um pretexto para disputa e que tudo depois deve ser um festival gratuito de violencia e pouco mais

Ayer tem uma carreira que cimentou acima de tudo no mundo da corripçao policial dentro do crime aqui vai buscar esse contexto num prisma diferente mas parece um passo atras na sua carreira que estava cimentada. A frase feita diz que nao devemos voltar ao sitio onde fomos felizes e Ayer voltou e nao foi.

No cast um conjunto de atores hispanicos quase desconhecidos que tem aqui o protagonismo de um filme que pouco pede as suas persoangens. Labouef ainda tenta dar alguma dimensao mas a sua personagem e tambem ela pouco evoluida e o filme acaba por nao resultar muito por isso 


O melhor - O realismo da violência


O pior - O argumento vazio


Avaliação -  D



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