Starring: | Lara Robinson, Nicolas Cage, Rose Byrne, Chandler Canterbury, Ben Mendelsohn |
Directed by: | Alex Proyas |
A ficção cientifica e dos generos mais arriscados do cinema actual, primeiro porque envolve uma contraposiçao a algumas das ideias sustentadas, e depois porque a necessidade de inovar exige uma creatividade de excelencia o que nem sempre e facil de encontrar em Hollywood, dos realizadores actuais poucos sao aqueles que de dedicam exclusivamente e com sucesso a este genero, proyas tem sido mesmo dos ultimos, nos ultimos anos a dedicar-se a um terreno tao pantanoso como este depois da produçao desastrosa de Crow, que inclusive resultou na morte de brandon Lee Proyas dedicou-se ao cinema de ficção com algum sucesso, principalmente com eu Robot, o ingrediente maximo para este novo filme. Contudo WIll Smith vende mais do que Cage e na campanha comercial do filme isso e notorio, e por outro lado a critica nao se deu bem com esta nova proposta da renascença de Proyas
Proyas parece apostado em fazer renascer um novo mundo e principalmente em inspiraçoes quase biblicas de catastrofes e de reconstruçao atraves de dois seres de base, terminou assim em Dark City, quase o mesmo em Eu Robot e agora mais do mesmo, se por um lado este tipo de permissa joga num risco consideravel, por outro ha que registar que ate ao momento conseguiu sempre contextualizar de uma forma madura este tipo de filme sem cair em buracos narrativos, nem num absurdo totalmente fantasista
COntudo neste filme parece perder a coesao e a coerencia principalmente do ultimo filme, o filme acaba por ser um misto do tipo bvlockbuster catastrofe, com alguma espiritualidade, pensando nos estar a ver uma mistura do dia depois de amanha,e do aviso, contudo o filme so no final se esbate estes toques para assumir a sua viabilidade, com o espirito redentor e renascentista ja abordado de Proyas o filme consegue adquirir um significado profundo na parte final imponente, mesmo que a forma com que tudo isto e introduzido parece integrado num filme serie B de terror.
Alias os demasiados toques a obras de espiritos e coisas parecidas, acaba por ser o calcanhar de aquiles do filme, torna-se muito repetitivo muito incongruente, e mesmo a forma muito profissional e estetica das sequencias de acçao coloquem um filme noutro plano produtivo, este jogo duplo nao favorece o filme e coloca-o num patamar menor aquele que poderia estar presente
O filme fala-nos de uma particular vista do futuro por parte de uma criança que chega as maos de outra cinquenta anos depois, este ponto de vista nao e mais que uma serie de datas onde aponta acontecimentos mortiferos para a humanidade, ate a sua destruiçao final, um misto de um drama familiar, com alguns toques de ficçao o filme termina em mais um final kodac ja marco do realizador+
O argumento apesar de ser dificil de concretizar e a ideia de base parecer por demais repetida acaba por se perder nas forma com que tenta jogar com os filmes de inspiraçao, tem dificuldade em assumir o genero e muitas vezes isso limita a forma com que da sequencia as personagens principalmente as secundarias que aparecem e desaparecem sem sentido logico, tambem nos protagonistas existe um supaproveitamente em proveito doutro tipo de pontos como o espetaculo visual
A realizaçao de Proyas e fulgurante, estamos perante sem duvida um criador de historias, e dos poucos a quem a ficçao nao parece colocar barreiras tem sentido estetico, tem um estilo proprio consegue imprimir ritmo aos filmes, e consegue produzir sequencias de acçao de elevado nivel, o talento indiscutivel de Crow, torna-se certeza num genero ainda mais complicado
Para o cast deste tipo de filmes e com o pouco desenvolvimento das personagens nao se exigia grandes estrelas, contudo a escolha de um Cage claramente em mó de baixo de carreira, parecia mais virada para a componente comercial do que para a exigencia do guiao, e apesar de cumprir nao consegue disfarçar o mau momento que atravessa, nos secundarios apenas um reparo para as personagens infantis que carecem de força e de vivacidade
Õ melhor: A sequencia do avião
O pior - demasiados toques ao cinema de terror espiritual
Avaliação - B-
No comments:
Post a Comment