Starring: | Helen Mirren, Brendan Fraser, Paul Bettany, Jim Broadbent, Andy Serkis |
Directed by: | Iain Softley |
Senhor dos aneis foi talvez o filme mais mediatico da ultima decada e é normal que o estudio que rentabilizou o projecto tenta-se apostar mais num genero da fantasia ate aquele momento algo adormecido, de tantas apostas com maior ou menor sucesso eis que este ano surge uma com algum paralelismo embora assumidamente mais infantil, trata-se deste Inkheart, um filme para toda a familia de fantasia tipico de férias de natal que contudo por dificuldades relacionadas com as primeiras criticas e primeiros resultados só viu a luz do dia em Janeiro, este facto conduziu a um registo comercial desastroso ao qual se reuniu uma critica negativa e que conduziu a um floop consideravel deste titulo
Inkheart é um filme original de fantasia, sem medo, capaz de ser sincero sem complicaçoes numa fantasia pura, estamos perante um filme familiar no seu sentido lato, nao se inibe de ser creativo e original na ideia de base, fa-la resultar de forma natural sem truques nem grandes rasgos, e acima de tudo consegue ser um filme bonito, nao so a nivel estetico quer mesmo na forma sincera com que espelha as relações de carinho e aproximaçao entre as personagens, e uma obra pura, daquelas que agrada facilmente ao espectador, nao busca dissetações nem uma moral apurada e um filme simples, bem produzido, cujo uma das grandes dificuldades prende-se com uma critica cada vez mais rigorosa incapaz de deixar passar um filme natural, exige cada vez mais truques, quando a essencia de filmes de fantasia devia estar mais na beleza e simplicidade
Inkheart e uma das boas surpresas deste inicio de ano, um filme grandioso, que fica facilmente na retina, consegue tirar proveito do imaginario de muitos para potenciar num filme curioso e original, perde um pouquinho de força na forma das suas personagens centrais, quer o protagonista quer o vilao, falta-lhes densidade, e capacidade de deslumbrar o espectador, numa historia onde a imaginação e a reaidade conseguem facilmente ser parentes pobres
A historia fala-nos de uma jovem familia, cujo o pai, tem o dom aquando da leitura de contos de encantar libertar as personagens da mesma, contudo num desses feitiços a esposa acabou por entrar no livro saindo do livro um naipe elevado de personagens, o filme busca a reposiçao na normalidade e a interação do protagonista com a sua filha
O argumento e forte, com uma ideia de origem muito interessante num misto de fantasia, creatividade e originalidade, nao consegue ir mais longe com dificuldades em rentabilizar personagens limitadas, apostando mais por um contexto interessante onde ganha particular destaque a força dos promenores
Tambem a nivel de realizaçao estamos perante um filme dificil mas que consegue ultrapassar as dificuldades com excelencia, o filme e bonito, consegue acima de tudo aproveitar ao maximo paisagens naturais ao longo da narrativa quase sempre com uma boa ligaçao a fotografia do filme numa realizaçao que nos deixa curisos para o precurso do realizador num mundo tao complexo como o da fantasia
Parece no cast o filme encontrar os seus pontos mais complicados, Fraser, ja nao tem a frescura da Mumia nem o filme requisitava isso, junto a uma personagem limitada as proprias limitaçoes intrepretativas de Fraser nao ajudam a dimensionar a personagem Serkis por sua vez e um vilao de segundo escalao nunca consegue empraguenar medo, a sua personagem parece sempre sem chama para a historia, bem, melhor quando se torna digital, salva o filme neste particular a boa presença de Bettany e curiosa presença de Mirren
O melhor - Os cenarios do filme
O pior - A dupla de protagonistas Heroi-vilao
Avaliação -B
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