Starring: | Anne Hathaway, Debra Winger, Bill Irwin, Tunde Adebimpe, Anna Deavere Smith |
Directed by: | Jonathan Demme |
De todos os realizadores que nos ultimos anos conseguiram o oscar, Demme foi talvez daqueles que conseguiu o filme mais consensual, mas que por sua vez, mais dificuldade teve em rentabilizar uma carreira, por um lado poucos filmes, normalmente longe da fama dos anteriores. Neste ano numa vertente mais independente, com tiques quase de principiante, surpreendeu os mais desatentos na sua obra pequena, escrito pela filha mais nova do mito Sydeny Lumet, este pequeno filme foi uma das pequenas surpresas independentes do ano, motivado pela excelente interpretaçao de uma brilhante Hathaway, Rachel Get Married passou quase indiferente a um mercado competitivo, mas no final acabou por ter a visibiliadade que poucos previam
E dificil diferenciar este filme da sua vertente mais visivel, a prestaçao da protagonista e o motor do filme, e todo ele se desenrola da forma como ela vai pautando a sua actuação, por vezes o filme e demasiado intimo, demasiado independente, nem sempre e um filme bonito, mas a força do filme na forma com que a naturalidade dos sentimentos saem dá nos um filme complexo, interessante, mesmo que sem a grandiosidade que o permita ser um filme de topo, ou mesmo uma ligação e uma historia demasiado interessante para isso.
E limitado nesses pequenos promenores, perde-se demasiado no conflito das personagens, repete demasiado alguns conflitos sob a forma de dialogo, contudo a intensidade do filme e forte, as personagens conseguem ser ao mesmo tempo complexas e aproveitar os sentimentos mais primitivos, e daqueles filmes made by story of life, mas que consegue condimentar os aspectos mais tipicos deste tipo de historia
A historia marca o regresso de uma ex toxic em recuperaçao ao ambiente familiar devido ao casamento da irma durante todo o tempo de preparaçao e casamento os dramas e disputas familiares em torno da atromentada personagem ressurge numa montanha russa de emoçoes e de conflitos
O argumento e interessante a forma com que concentra uma serie de problemas familiar num drama recheado de personagens em luta consigo mesmo, acaba pro ser quase novelesco, mesmo assim nao foge a sempre dificil loucura dos dialogos, aspecto em que o filme e forte, e acima de tudo com uma toada e contexto de fundo musical que permite um aspecto de autor, e quem sabe um espirito independente a um filme que respira este registo cinematografico
A realizaçao de Demme contrasta com toda a sua carreira de filmes de estudio, aqui parece que abandona tudo, e pega na camara ao ombro para filmar esta pequena historia, e resulta porque permite um registo mais proximo da intimidade que o filme procura, Demme e um realizador de grandes filmes, e mesmo nos pequenos a sua prestaçao e sempre de primeiro plano
Demme pareceu zangado com os grandes estudios em todos os segmentos, o unico ponto que manteve foi a protagonista que contrasta filmes independentes onde normalmente consegue boas criticas, com um cinema pipoca de fraca qualidade sob a forma de comedias de adolescentes, contudo Demme conseguiu a transformar numa actriz de registo, hathaway orefere-nos uma das prestações mais ricas e surpreendentes do ano, densa, com emoçao, forte, intensa, consegue precorrer todas as vertentes cinematograficas da interpretaçao no filme, num papel obviamente com rotulo de oscar que quem sabe com maior suporte do resto do filme poderia ter ido para alem da nomeaçao, contudo tambem DeWitt e Irwin conseguem manter o nivel, deixando a protagonista assumir o filme.
O melhor - Anne Hathway a passagem de uma estrela para uma actriz
O pior - Precisava de um registo mais forte de determinados conflitos menos circulares
Avaliação - B-
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