Nos ultimos tempos o primeiro episodio desta saga de terror foi um dos filmes mais valorizados e mesmo com melhores resultados comerciais, dai que seria facil prever uma sequela, com uma adaptação tendo em conta os acontecimentos do primeiro filme, mas com o mesmo registo estetico.Criticamente pese embora tenha novamente conseguido resultados interessantes ficou algo longe do sucesso do primeiro filme. Por sua vez comercialmente e tendo em conta o sucesso do primeiro capitulo os resultados foram muito consistentes e deixam questionar se não vai surgir um terceiro.
Sobre o filme um dos pontos que melhor funcionou no primeiro filme foi o lado cénico da personagem central, no seu lado de terror psicologico persistente. O filme necessitou de articular mudanças para fazer o seu elemento central aparecer e pode ser algo confuso todo o reagrupamento do filme. Fica a clara sensação que o filme nem sempre consegue ter o impacto desejado nesse momento.
Em termos de realização o lado fosco da abordagem acaba por ser uma escolha que funcionou bem no primeiro filme e volta a ter sucesso no seguinte. Fica a ideia que a personagem de Fynn morre um pouco, marcado pelo primeiro filme, mas isso acaba por deixar espaço a outros protagonistas, num filme intenso, que nem sempre consegue encontrar as linhas certas para se expressar.
Por tudo isto temos um filme claramente inferior ao primeiro, mesmo tendo alguns atributos que funcionam bem no primeiro filme que são potenciados no segundo. Nota-se a capacidade do realizador conseguir ir buscar os melhores momentos, em cada espaço. Nota-se a capacidade do filme de criar personagens, mas acaba depois por perder algum norte no que diz respeito a historia e a conjugação temporal
A historia segue as personagens do primeiro filme, anos depois e marcados pelo acontecimento do primeiro filme, quando em sonhos a irmã do protagonista começa a contactar com o passado da sua mãe, levando-a para um acampamento de neve onde algo grave aconteceu começando a interagir com os fantasmas do passado.
O argumento do filme acaba por ser o espaço onde a abordagem é menos forte. Fica a sensação que a mistura temporal nem sempre é a mais eficaz para aquilo que o filme quer transmitir. As personagens nao evoluem de filme para filme e acaba por ser o aspeto com mais dificuldade.
Derrickson e um realizador de terror que ja tentou outros espaços com menos sucesso, e volta ao espaço onde se sente mais confortavel e isso é evidente ao longo do tempo do filme. Nota-se a marca de autor numa franquia de sucesso de terror, onde soube usar bem o lado sinistro do seu protagonista.
No cast temos um Hawke desfarçado mas num papel iconico, sendo que ao seu lado temos dois jovens atores lançados no primeiro filme com carreiras diferentes Thames foi um dos atores comerciais do ano e tem a carreira lançada a jovem McGraw ainda tenta encontrar o seu espaço, embora seja ela o grande epicentro do filme.
O melhor - A forma como o filme acaba por usar bem o lado estetico do primeiro filme
O pior - A comparação com o primeiro filme, onde sai a perder
Avaliação - C+
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