Sunday, February 08, 2009

Nothing but the Truth


Starring: Kate Beckinsale, Matt Dillon, Vera Farmiga, Edie Falco, Alan Alda


Directed by: Rod Lurie


No final do ano surge sempre titulos pequenos que tentam surpreender com interpretaçoes fortes de actrizes que talvez nao estejamos a espera, como e o caso de Beckinsale uma actriz mais ligada ao cinema pipoca, mas que tem aqui um filme de personagem. A nivel de bilheteira o filme com poucas ambiçoes teve pouco registo, mas criticamente conseguiu impulsionar Beckinsale para um papel bastante valorizado pela critica mesmo nao conseguindo integrar-se nos premios, o certo e que Beckinsale conseguiu por o filme nas listas dos filmes para galardões, e dar visibilidade a um filme com poucos condimentos mas bem aproveitado


Este tipo de filmes debruçados em questoes legais ficam dependentes em grande escala do ritmo empregue no desenvolvimento do filme, e nessa questao central o filme ganha nao so com o desenvolvimeno da historia juridia em si mas no paralelo com as consequencias dessa luta na vida pessoal, este parelismo nao so e interessante como consegue imprimir uma credibilidade diferente a um filme que nao se deixa levar por um positivismo exagerado.


Nao e um filme positivo, nao e um filme com boa toada, mas e um filme interessante que coloca em causa alguns dos pontos mais debeis da liberdade de expressao e a forma ocm que interage com a vivencia politica e com os segredos envolvidos, a força da personagem nos seus ideias parece contudo por vezes demasiado exagerado e a conclusao do filme nao atinge a chama e a dimensao com que o filme caminhava e acaba por danificar a sua dimensao


A historia fala-nos de uma jornalista que apos tomar conhecimento da identidade de uma agente do cia, faz uma reportagem nesse sentido, desenvolvendo um processo contra si legal no sentido de revelar a sua fonte o que nega, e conduz a prisao. a luta pela sobrevivencia pessoal, prisional e legal e os objectivos do filme e da personagem que o filme nos dá


O argumento e bem construido conseguindo potenciar as maiores virtudes dos filmes de tribunal, contudo perde-se numa conclusao forçada, e que faz perder toda a ideologia de um filme que consegue construir uma base solida sustentantada em boas personagens em todos os lados da barricada, mas perde-se com o sentimentalismo exagerado e pouca profundidade do final, demasiado obvio mas ao mesmo tempo incompreensivel


A realizaçao nao e potencializada, e um parente menor do filme, sob a toada de telefime basico nao arrisca nem nas sessoes de plenario, onde os maiores trunfos poderiam ter sido retirados em vez disso a base de personagens e dialogos e pouco mais, com uma realizaçao mais forte poderia ter outra dimensao


O cast e dominado por Beckinsale ao seu melhor nivel alias ainda nao visto ate ao momento, a personagem e forte mas a actriz surpreende pela positiva demonstrando ser mais que uma cara bonita de Hollywood e alguem que poderemos estar atento no desenvolvimento da sua carreira, ainda nao e uma actriz de topo mas pode caminhar para la, Dillon por sua vez tem um papel mais ingrato mas que cabe naturalmente nas suas caracteristicas, nao e uma explosao, mas e positiva, assim como Alda.


O melhor - A boa presença de Beckinsale


O pior - A desvendar final


Avaliação B-


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