Starring:
Benjamin Burtt, Jeff Garlin, Elissa Knight, Fred Willard, John Ratzenberger
Directed by:
Andrew Stanton
Sempre que a Pixar se compromete com um novo projecto o mundo do cinema fica totalmente anestesiado com a esperança de encontrar mais uma revolução no mundo do cinema de animação, e quase sempre as expectativas principalmente criticas são cumpridas na sua plenitude num conjunto de filmes tão bem produzidos como intensos no que diz respeito a sua natureza e moral assumida. Para este ano a aposta parecia mais uma vez em grande dedicando-se ao campo dos robots e acima de tudo da ficção cientifica tentaram efectuar um filme de animaçao para todas as geraçoes e mesmo assim vanguardista nas revoluções tecnicas apresentadas. E mais uma vez a pixar ganhou por um lado com criticas quase imbativeis numa adesão massiva ao filme, e com resultados de bilheteiras dentro dos parametros altos que nos habituou, mesmo que a priori parece-se o filme mais dificil de todos os que ja produziu.
Wall E é revolucionario como dava a entender pelo seu trailer e acima de tudo por um caracter adulto que desde logo quis imprimir ao filme, era um filme de emoçoes mas acima de tudo emoçoes desenvolvidas que consegue transmitir como poucos a forma simples como as atinge sem recorrer a ser humanos, e esta e a grande riqueza deste filme, para todos.
~Contudo de todos os que a Pixar fez, ao adoptar por uma ficção cientifica quase filosofica e metafisica nao consegue evitar que o filme separe-se um pouco dos mais pequenos, quer pelo facto do filme sem grande parte quase sem ruido e acima de tudo sem dialogos, ou mesmo pela aparencia fisica das personagens, o certo e que o filme parece dificil e demasiado maturo em segmentos para o publico que em principio e o alvo dos filmes da disney.
Não é para mim o mais completo filme da disney porque precisa de alguma complexidade mesmo alguma direcção politica para assumir a sua moral, coisa que por exemplo em Toy Story, Incridbles, e Cars nao foi necessario, contudo e aquele que me parece transmitir uma historia mais reboscada, mais trabalhada nao so no ponto de vista moral mas tambem narrativo.
A Pixar tem aos poucos conquistando um espaço interessante entre os adultos esperando-se que se mantenha no entanto fiel aos seus principais alvos os menores. Neste filme parece mais dificil esta união mas concretizavel
A maturidade relativa do filme e tão vasta que se compara aos dramas mais intensos que contumam ser lançados no final dos anos, uma aposta forte da Dysney com a Pixar, sempre fulcral numa epoca alta do cinema comercial
O filme trata-nos sobre um robot solitario na terra Wall e que recebe uma visita de uma sonda enviada por uma nave onde reside os humanos resistentes, e descobrem que existe condições para estes voltarem a habitar a terra, numa luta entre maquinas, homens e outras maquinas, o filme tem sempre um misto de inteligencia com coesão, sem que para isso necessite de um ritmo acelarado.
De todos os argumentos apresentados pela Pixar este era talvez dos mais exigentes, ja que necessitava de um bom equilibrio narrativo, e juntar dois dos generos mais heterogeneos que há memoria a ficção cientifica e a animação, para alem de que consegue imprimir uma boa historia sem nunca recorrer a dialogos o que torna tudo ainda muito mais complicado.
A realização e a produção e do mais brilhante observado na animação o que acaba por ser uma constante sempre que a pixar lança novo projecto, sendo os restantes levados pelas inovações destes, aqui tem sequencias de um realismo impressionante, mesmo que menos apostado nas sequencias de acção.
O cast de vozes aqui e reduzido ao maximo ja que os dialogos nao vão alem de algumas intrejeições ou monossilabos, nao dando para avaliar este segmento.
De referir a mais uma fabulosa curta metragem no inicio do filme e que ja e apanagio dos lançamentos da pixar
O melhor - A maturidade da animação
O Pior- Afasta-se dos mais pequenos pela complexidade
Avaliação - B
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