Friday, June 28, 2024

Summer Camp

 A carreira de Diane Keaton nos ultimos anos tem sido uma coleçao de comedias mediocres em que se reune com outras atrizes na terceira idade, para filme a fazer lembrar do passado em road trip ou reuniões com piadas pouco interessantes e uma estranha especie de filme adolescente que na verdade acaba por passar na terceira idade. Este ano, neste verão mais um capitulo sob a tutela de uma colonia de férias, com o resultado critico de sempre, ou seja muito negativo, e comercialmente principalmente os mais velhos e saudosistas ainda vão oferecer alguma plateia a este tipo de projetos, embora cada vez menor.

Sobre o filme podemos dizer que quem viu os ultimos quatro filmes da atriz em reunião com atrizes da mesma geração vai rapidamente perceber o que vai ver neste, alias fica a clara ideia que a personagem de Diane Keaton e claramente a mesma, nos maneirismos, forma e mesmo tipo de graça, ou falta dela. Este filme tem contra si um ponto que torna tudo ainda mais ridiculo que é ser um mais declarado filme de adolescentes na terceira idade, com este Levy plastificado a encaixar bem no quanto absurdo o filme acaba por ser.

Na essência falha tudo, podemos facilmente assumir, a historia e a base geracional do filme é ela totalmente errada do primeiro ao ultimo minuto, em termos humoritistico o filme nunca funciona verdadeiramente, a intriga é a esperada ao longo da sua duração sem qualquer tipo de extra, sem qualquer risco, sem qualquer originalidade, e um filme que facilmente se percebe que vai ser fraco concretiza que é mesmo fraco.

Um filme medíocre que vai dando para dar emprego e acima de tudo tempo de ecra a atrizes que foram significativas há umas décadas, mas que acabam por cair neste registo cada vez mais facil de não saber envelhecer e criar um género de peter pan que acaba por não ser minimamente interessante para o cinema em si.

A historia fala de três amigas de longa data que decidem ir reviver uma reunião de uma colonia de férias onde é reavivado o seu passado, os interesses amorosos, a ligação, a amizade e até as inimigas, num regresso ao passado na terceira idade.

O argumento é o absurdo que a sinopse represente num humor mal articulado, quase sempre demasiado convencional, em personagens pouco trabalhadas, mas acima de tudo um projeto que tem muito pouco de novo e acima de tudo de atual.

No que diz respeito à realização temos ao leme Castille Landon a realizadora de After, que neste caso tem um estilo de realização diferente, mas claramente fora de sitio. A tentativa de fazer uma comedia adolescente na terceira idade não me parece minimamente funcional e Landon nao o torna.

Os ultimos anos da carreira de Keaton tem sido acima de tudo tenebrosa, com repetição de personagens, ao seu lado Bathes acaba por ser uma das atrizes que participam neste filme com uma carreira mais consolidade.


O melhor -  curta duração


O pior - O resto


Avaliação - D-

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